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Governo duplicou austeridade no país

Governo duplicou austeridade no país

Os cortes nos salários e nas pensões, aplicados pelo Governo PSD/CDS, não só não estavam previstos no memorando com a troica, como “duplicaram a austeridade” imposta aos portugueses, por opção política da exclusiva responsabilidade da coligação de direita. O cabeça de lista do PS por Aveiro, Pedro Nuno Santos, considera, por isso, que o PSD e o seu líder parlamentar só podem “andar distraídos” sobre as posições do PS.
Governo duplicou austeridade no país

Pedro Nuno Santos foi claro ao recordar que o PS nunca esteve a favor dos cortes nos salários da função pública e nas pensões introduzidos por PSD e CDS.

“O PS não passou a ser contra o corte de salários e pensões por defender a sua reposição depois das eleições. Luís Montenegro e o próprio PSD devem andar distraídos”, explicou o candidato socialista, acrescentando que o Partido Socialista “desde sempre, foi contra a duplicação da austeridade que o PSD e CDS impuseram ao país”.

Propostas do PS para a Segurança Social são claras

Sobre as propostas do PS para a Segurança Social, Pedro Nuno Santos recordou que “elas estão muito claras no programa eleitoral” do partido, ao contrário do que sucede no programa da coligação.

“Se Luís Montenegro quiser saber qual é a nossa posição em matéria de Segurança Social basta consultar o programa eleitoral do PS. O mesmo já não se pode fazer com o programa eleitoral de PSD/CDS”. Pedro Nuno Santos sublinha que era importante que os partidos da coligação “pudessem concretizar a proposta de privatização parcial da Segurança Social”.

A este propósito, o candidato socialista defendeu que PSD e CDS devem esclarecer esclareça a partir de que montante é que os descontos passam a poder ser feitos para fundos privados de pensões, quantos trabalhadores é que serão atingidos pela medida e qual o impacto nas receitas da Segurança Social.

“Nada disto está no programa eleitoral do PSD e do CDS, como também não estão os 600 milhões de euros de cortes nas pensões, que o Governo prometeu a Bruxelas no programa de estabilidade, apresentado em abril”, lembrou.