“Este é um Orçamento do Estado de diálogo e de Concertação Social direcionado a ajudar famílias e empresas e que visa reforçar os rendimentos, mas, também, o investimento público em 30%”, assinalou o dirigente socialista Carlos Silva, membro do Secretariado Regional do PS/Açores, para evidenciar que a proposta é também positiva para a Região.
Salientando que através das medidas nacionais de apoio às famílias e às empresas que se aplicam, também, na Região, os açorianos vão poder beneficiar de um aumento dos seus rendimentos, quer no setor privado como na Administração Pública, Carlos Silva assinalou o aumento do salário mínimo que, na Região, “passará para cerca de 800 euros”, mas, também, “o aumento dos salários médios através de incentivos e o aumento em 4% dos salários na Administração Pública”.
“Este é um Orçamento do Estado que protege, igualmente, os mais vulneráveis, ao aumentar de forma significativa o valor das pensões para os próximos anos, mas que prevê, ainda, um apoio aos mais jovens, ao congelar o preço dos passes e ao reduzir o IRS, enquanto no 2º escalão, reduz impostos para a classe média e para quem ganha até 1.000 euros, para além de que responde, ainda, e de forma concreta, ao custo da habitação e ao aumento das taxas de juro”, assinalou.
Mas, segundo o socialista, este é ainda um documento que “reforça a competitividade das empresas, ajuda a enfrentar a subida dos custos da energia e prevê incentivos à capitalização e ao investimento”.
Assinalando os cerca de 289 milhões de euros que serão transferidos para a Região ao abrigo da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, Carlos Silva destacou ainda que o Orçamento do Estado para 2023 prevê “a comparticipação das Obrigações de Serviço Público no transporte inter-ilhas no valor de 10 milhões de euros, mas, também, assume, pela primeira vez, o compromisso de comparticipar os serviços aéreos regulares, nas rotas não liberalizadas, entre o continente e os Açores, e entre esta e a Madeira”.
Segundo o socialista, a proposta prevê, também, “a concretização da instalação da rede de radares meteorológicos na Região, a substituição das interligações por cabo submarino entre o continente e os Açores e a edificação do Atlantic Center”, num documento que visa dar respostas aos principais problemas “das famílias, das empresas, mas, também, dos açorianos”.