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Governo da AD deixou o “país desprotegido e despreparado”

Governo da AD deixou o “país desprotegido e despreparado”

O antigo ministro das Finanças, Fernando Medina, acusou ontem o executivo PSD/CDS de ter deixado o “país desprotegido e despreparado”, com uma governação “única e exclusivamente orientada para ganhos eleitorais”.

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Presente no comício socialista na Aula Magna, em Lisboa, Fernando Medina defendeu que, nestes últimos 11 meses, não existiu um Governo em Portugal, mas “um grupo político em permanente campanha eleitoral”, desbaratando “as contas públicas” e deixando sinais de retrocesso.

Fazendo um elogio à campanha que Pedro Nuno Santos tem conduzido, o ex-ministro socialista apelou a “uma mudança” de Governo no país e, dirigindo-se aos que pensam que a governação da AD ainda “merece capital de crédito” ou aos que pretendem “engrossar as fileiras do protesto” com a votação na extrema-direita, apresentou três argumentos para o voto no PS: condução segura da economia, preparação face à incerteza externa e a importância de evitar retrocessos.

Começando pela economia, Medina criticou a governação de Montenegro, que se tem pautado por projeções não sustentadas na realidade e medidas eleitoralistas, depauperando as “boas contas públicas” deixadas pelos governos do PS e tendo como resultado, já no primeiro trimestre deste ano, a maior queda do PIB desde a pandemia.

O antigo titular da pasta das Finanças criticou, também, a alteração das retenções na fonte do IRS, como exemplo de uma medida que foi feita “pelas piores razões”, de “eleitoralismo do mais básico e do mais direto”.

Numa segunda nota, Fernando Medina apontou à impreparação do Governo face aos tempos de “incerteza e dúvida” a que Portugal está sujeito, acusando o executivo de Montenegro de “ignorar por completo os sinais que chegam da Europa e do mundo”, que são sinais preocupantes “de risco”.

“O que manda uma boa governação, feita por homens e mulheres de bem”, disse, é que haja precaução e se acautele o futuro, mesmo que não se seja popular com todos.

Finalmente, alertou para o imperativo de não se destruir ou criar retrocesso “em áreas fundamentais” para o país e os portugueses.

“O que nós temos é um país desprotegido, despreparado, que não tem capacidade para enfrentar os ventos adversos”, notou Fernando Medina, reforçando o apelo para uma “mudança” no dia 18 de maio, com o voto dos portugueses no PS e para “um Governo do PS”.

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