“O que se vai fazer em Lisboa é reforçar de alguma maneira os mecanismos que já existem, de forma a conseguirmos testar mais gente e irmos um pouco mais longe nos elos de ligação entre pessoas confirmadas com Covid-19 ou que tenham estado em contacto com uma pessoa que foi confirmada como Covid-19. Sabemos bem da experiência que já acumulámos que cortar a transmissão é absolutamente essencial”, afirmou o governante.
À margem de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, onde assinalou a transição da gestão clínica privada para o Estado, que será efetiva a partir de 1 de junho, Diogo Serras Lopes lembrou que a área metropolitana de Lisboa já viveu uma situação epidemiológica similar no início do último verão.
“São múltiplos os fatores que têm estado a explicar este aumento de casos em Lisboa e Vale do Tejo, mas já tivemos uma situação relativamente semelhante em junho/julho. Os mecanismos nessa altura foram implementados e hoje estão bastante mais agilizados”, frisou, sublinhando: “Se for necessário, as regras são claras e já vimos variadíssimos concelhos moverem-se na direção de mais desconfinamento ou mais confinamento e isso continuará a acontecer”.
Segundo o governante, a intensificação da testagem vai seguir o mesmo modelo de anteriores abordagens, “com testes PCR, testes rápidos e a aplicação de testes, tanto setorialmente – onde os surtos sejam efetivamente setoriais -, como em contextos familiares ou de bairro”.