home

Governo chega sempre atrasado na resposta às crises

Governo chega sempre atrasado na resposta às crises

Pedro Nuno Santos defendeu, ontem, em Castelo Branco, que o Governo de Luís Montenegro chega sempre atrasado em todos os momentos do país em que há uma crise, seja num apagão, na saúde ou numa greve, reiterando o apelo ao voto no PS para dar segurança aos portugueses.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

“Quem não consegue lidar com um apagão, quem não consegue lidar com uma greve no INEM ou com uma greve na CP, não consegue lidar com a governação, com crises e com a incerteza”, apontou o líder socialista, no comício que encheu o Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.

Pedro Nuno Santos deu como exemplo mais recente a paralisação dos comboios, apontando que, perante a adversidade e com “um falhanço do seu Governo na gestão da crise”, sem sequer ter sido capaz de decretar serviços mínimos que “eram fundamentais” para a população, o que o primeiro-ministro fez foi “ameaçar, chantagear com a alteração da lei da greve”.

Como advogou o Secretário-Geral do PS, o dever de um Governo competente é, em primeiro lugar, fazer tudo o que estiver ao seu alcance para a evitar a greve, com seriedade e palavra.

“Um Governo não pode garantir mundos e fundos para evitar a greve, como é evidente. Só que o Governo tinha chegado a acordo. A administração da CP tinha chegado a acordo com os seus trabalhadores. O que aconteceu foi que, depois de terem chegado a acordo, decidiram rasgar o acordo e isso conduziu à greve”, apontou.

“Quando um Governo tem um líder político que não é sério, é uma questão de tempo até que o Governo, a sua equipa não seja séria”, sustentou o líder socialista.

Para Pedro Nuno Santos, este é também um aviso do que o país pode esperar, em outras áreas, de um executivo liderado pela AD.

“Primeiro revê-se o direito à greve, a seguir revê-se a legislação laboral e a segurança no emprego, depois privatiza-se a saúde e por fim a Segurança Social. E se ainda tiverem a companhia da Iniciativa Liberal ainda é mais rápido”, vincou.

No distrito onde o PS conseguiu o seu melhor resultado nas últimas Legislativas, Pedro Nuno Santos, que esteve ao lado do cabeça de lista Nuno Fazenda, quer repetir essa vitória nas eleições de 18 de maio e fez um apelo na reta final do discurso.

“E eu quero dizer aqui em Castelo Branco que ninguém se engane. Nós precisamos do voto do PS. Há votos em Castelo Branco que não servem para eleger deputados de outros partidos, mas que podem ajudar dois objetivos. Primeiro, derrotarmos a AD. Segundo, termos menos um deputado do Chega no Parlamento se elegermos o deputado do PS”, concretizou o líder socialista.

ARTIGOS RELACIONADOS