Governo autoriza despesa até 150ME para construção do Hospital Central do Alentejo
Uma resolução do Conselho de Ministros, publicada hoje em Diário da República, autoriza a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo a realizar despesa, até 150 milhões de euros, com a construção do Hospital Central do Alentejo.
Segundo a resolução, que foi aprovada na reunião do Conselho de Ministro de 25 de julho deste ano, a autorização refere-se à “despesa relativa à celebração do contrato de empreitada de obra pública para a construção do novo Hospital Central do Alentejo”.
O valor que a ARS do Alentejo está autorizada a gastar com o projeto ascende a pouco mais de 150 milhões de euros, a que “acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor”, que, neste caso, é de 23%.
A resolução do Conselho de Ministros determinou que os encargos com o projeto não podem exceder os cerca de oito milhões de euros, em 2020, os 67 milhões, em 2021, os mais de 56 milhões, em 2022, e os 18 milhões de euros, em 2023.
De acordo com o documento, “a importância fixada para cada ano” pode ser acrescida do saldo apurado no ano” anterior e “os encargos financeiros decorrentes da resolução são suportados por verbas inscritas e a inscrever no orçamento da ARS do Alentejo”.
O montante máximo fixado de 150 milhões de euros “é financiado em 40 milhões de euros por fundos europeus”, fixou a resolução, indicando que, com a entrada em funcionamento do novo hospital, o atual edifício do Hospital do Espírito Santo de Évora “deixa de estar afeto à sua atividade, devendo esta entidade fazer cessar todos os instrumentos jurídicos que sustentam a ocupação dos imóveis”.
O Hospital Central do Alentejo, que será construído na periferia de Évora, vai ter um edifício que ocupará uma área de 1,9 hectares e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.
A futura unidade hospitalar vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas.
A infraestrutura contará com 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.