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Governo aprova três importantes diplomas

Governo aprova três importantes diplomas

As iniciativas legislativas aprovadas ontem pelo Conselho de Ministros constituem passos importantes na concretização da estratégia de desenvolvimento da Economia do mar.

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Com a aprovação destes três diplomas, o Governo liderado por António Costa “consolida a primeira e única reforma estruturante que houve em Portugal no que diz respeito ao mercado marítimo”, afirmou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, na conferência de imprensa realizada após a reunião do executivo.

A criação de um novo regime fiscal, que se vai aplicar à marinha mercante e que promove uma forte simplificação administrativa nesta área, foi um dos diplomas aprovados, com o qual se pretende garantir uma maior competitividade do setor e obter “o mais competitivo sistema a nível europeu que existe relativamente à marinha mercante, aumentando significativamente o número de navios registados em Portugal”, disse a ministra do mar.

Fica, assim, definido “um novo enquadramento para a marinha mercante, instituindo um regime especial de determinação da matéria coletável com base na tonelagem de navios e um regime fiscal e contributivo específico para a atividade marítima, bem como um registo de navios e embarcações simplificado, com vista a potenciar o alargamento do mercado português de transporte marítimo”, esclarece o comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo decidiu, também, criar um novo regime jurídico aplicável à Náutica de Recreio. “Face ao desenvolvimento crescente das atividades de náutica de recreio, ao aumento do número de embarcações e de navegadores de recreio e aos desenvolvimentos regulamentares e tecnológicos na área da tramitação eletrónica de procedimentos, justifica-se a alteração do atual quadro jurídico da atividade da náutica de recreio”, pode ler-se no comunicado do Governo.

De acordo com a ministra do Mar, o novo diploma concorre para a “maior simplificação de que há memória na Europa” no setor da náutica de recreio, reduzindo-se “drasticamente o número de vezes que proprietários e tripulantes terão de contactar a Administração”, acrescentando que “tudo o que tiver de ser feito, será por via informática, simplificando-se fortemente o sistema das vistorias e da obtenção, ou revalidação, da carta de nauta”, disse Ana Paula Vitorino.

O Conselho de Ministros aprovou ainda, na generalidade, o decreto-lei que “regula o exercício da pesca marítima comercial, visando assegurar a conservação e a exploração sustentável dos recursos biológicos, e estabelece o regime jurídico aplicável à autorização, registo e licenciamento dos navios ou embarcações utilizadas na atividade profissional da pesca”, anuncia o comunicado.

O novo diploma pretende “assegurar a conservação e a exploração sustentável dos recursos biológicos e estabelece o regime jurídico aplicável à autorização, registo e licenciamento dos navios ou embarcações utilizadas na atividade profissional da pesca”, esclarece a mesma nota.