Intervindo esta manhã em Belém, na cerimónia militar comemorativa do 111º aniversário da GNR, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que tinha a seu lado o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Defesa, Helena Carreiras, afirmou que a admissão de 1.600 militares para esta força de segurança é mais um passo decisivo que o Governo dá no sentido do rejuvenescimento do capital humano e para o “aumento do nível de prontidão” desta polícia.
Lembrando que, desde finais de 2015, tinham sido já recrutados e formados outros 3.100 elementos, o governante assinalou que é um compromisso há muito assumido pelo executivo socialista “tudo fazer” para dotar a GNR “com os meios adequados e necessários para o cumprimento da sua missão”.
Um compromisso, como acrescentou o governante, que se enquadra no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna, recordando que, com a publicação desta lei, foi possível avançar com a realização de investimentos “com uma dimensão sem precedentes” nas forças de segurança, designadamente, como destacou, em infraestruturas, “renovando o edificado em diversos locais do território nacional”, mas também o investimento em “novas viaturas, novos armamentos e novos equipamentos de proteção individual e em mais modernas tecnologias de informação e de comunicação”.
De acordo com José Luís Carneiro, é “altamente positivo” o balanço que obrigatoriamente se tem de fazer da aplicação da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, que permitiu, como salientou, desde a sua aprovação em outubro de 2017, entregar a esta força de segurança mais de “2.100 veículos, 25.300 armas e acessórios, perto de 40 mil equipamentos de proteção individual, 22 mil equipamentos de apoio à atividade operacional e mais de 2.100 equipamentos para funções especializadas”, nomeadamente, como descreveu, “radares e equipamentos para investigação de acidentes rodoviários e para a investigação criminal e ainda equipamentos para a inativação de explosivos”.