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Consonância nas matérias fundamentais para o país

Consonância nas matérias fundamentais para o país

O primeiro-ministro, António Costa, transmitiu hoje ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a renovação do “compromisso de máxima lealdade e cooperação” do Governo com o chefe de Estado. Na cerimónia de apresentação de cumprimentos ao Presidente da República, em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a mensagem do primeiro-ministro e reiterou os desejos de sucesso ao Executivo do PS.
Consonância nas matérias fundamentais para o país

António Costa defendeu que a relação entre o Governo e o Presidente da República deve “procurar a consonância”, não só nos domínios onde a Constituição atribui especiais competências ao chefe de Estado, como em matéria de Defesa Nacional e das relações externas, mas “no conjunto das matérias que são fundamentais para o país”.

“É essa consonância que nós gostaríamos sempre de manter, e quero testemunhar que nestas duas semanas de partilha de funções de Estado tem sido possível e houve sempre em todos os momentos uma total consonância no que diz respeito à política externa, à nossa participação de Portugal na União Europeia e noutras matérias importantes para o país como a estabilização do nosso sistema financeiro”, acrescentou o primeiro-ministro.

Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu as palavras do primeiro-ministro e voltou a desejar “o êxito da atividade governativa, porque significará o êxito de Portugal”, fazendo questão de assinalar que da mesma forma que nenhum Presidente passa cheques em branco a nenhum Governo, também “nenhum Presidente da República deve ter preconceito em relação a nenhum Governo”.

“É fundamental que haja sucesso na atuação dos órgãos de soberania, sucesso na atuação do Governo, num momento em que se impõe na sociedade portuguesa uma pacificação, uma desdramatização, uma descrispação, uma estabilidade política, económica e social. É aquilo que eu sinto que as portuguesas e os portugueses querem. É isso que deve ser o desígnio da atuação dos órgãos de soberania”, considerou ainda o Presidente da República.