Distribuídos de norte a sul do país, estes primeiros CTE integram a Componente das Qualificações e Competências do PRR destinada a modernizar a oferta dos estabelecimentos de ensino e da formação profissional através de novos equipamentos e instalações, oferecendo 68 qualificações vocacionadas para a transição digital e a indústria 4.0, e necessárias à transição energética, sendo enquadradas em 21 áreas de educação e formação.
Estas áreas dividem-se entre Ciências Informáticas, Metalurgia e Metalomecânica, Eletrónica e Automação, Eletricidade e Energia, Hotelaria e Restauração e Contabilidade e Fiscalidade.
Na cerimónia, em Guimarães, no âmbito da iniciativa ‘Governo + Próximo’, o ministro da Educação, João Costa, defendeu já não ser aceitável “o discurso de que o ensino profissional é uma segunda escolha” e salientou que “inscrever estes centros tecnológicos no PRR é também reconhecer esta virtude do ensino profissional”.
Na primeira fase do plano foram apresentadas 311 candidaturas, totalizando 385,7 milhões de euros de valor de investimento solicitado.
Atualmente, de acordo com a ANQEP, já está aberta a segunda fase de apresentação de candidaturas, a decorrer até dia 29 de maio deste ano.
A dotação total prevista para o investimento é de 480 milhões de euros, compreendendo a aquisição de recursos educativos tecnológicos (equipamentos), assim como a modernização e reabilitação das instalações e infraestruturas das escolas, com o objetivo de criar um total de 365 Centros Tecnológicos Especializados até 2026.