Ao todo foram já administradas em Portugal continental 9.504.206 doses de vacinas, sendo que 5,8 milhões de pessoas com 18 ou mais anos receberam já a primeira dose o Ministério da Saúde, indicando que perto de “quatro milhões de pessoas estão já totalmente vacinadas”.
De acordo com esta nota, atingido que está este objetivo de ter até ao início do verão de 2021, 70% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose, o Governo dá como cumprido “o segundo compromisso”, depois de ter vacinado em janeiro 80% de pessoas com mais de 80 anos e a mesma percentagem de profissionais de saúde, “alinhando o país com as metas da Comissão Europeia”. Um objetivo a que foi possível chegar, como refere a nota do Ministério de Marta Temido, graças ao “compromisso e ao esforço de todos os profissionais de saúde envolvidos nesta campanha de vacinação” e à “grande adesão” demonstrada pelos portugueses.
Para o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, este avanço no processo de vacinação não pode ser desligado do facto de o país, por um lado, ter beneficiado de uma “maior oferta de vacinas”, mas também por ter havido um trabalho conjunto de “múltiplas instituições”, entre autarquias, forças armadas e o Ministério da Administração Interna. Uma união que foi decisiva, como salienta, para se poder ter chegado a este patamar.
Ponto assente, ainda segundo o secretário de Estado, é que a segunda dose da vacina “será dada no tempo recomendado”, aproveitando para destacar a este propósito que tanto a vacina da Pfizer como a da Moderna têm um tempo entre a primeira e a segunda dose de quatro semanas, enquanto que a vacina da AstraZeneca tem um intervalo de oito semanas e a da Johnson & Johnson apenas é administrada numa dose única.
Embora apontando que “não há nenhuma certeza científica para o limiar da imunidade de grupo”, algo que só se saberá, como sustenta Diogo Serras Lopes, “depois de estudos que serão necessariamente realizados com o tempo”, o governante reiterou uma certeza: “O objetivo é continuar a vacinar ao ritmo que for possível, dada a chegada de vacinas, até alcançarmos os números mais altos possíveis”.