Governo alarga apoios a mais 20 concelhos
No final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, ressalvou que esta decisão do Governo socialista “complementa” as resoluções de 12 de julho, abarcando então os municípios em torno de Pedrógão Grande, e estipula como critério a verificação de uma “área ardida igual ou superior a 4500 hectares ou 10% da área do concelho”.
Ficam agora também abrangidos para recorrer ao Fundo de Emergência Municipal mais 20 concelhos: Abrantes, Alijó, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Gavião, Guarda, Freixo de Espada à Cinta, Ferreira do Zêzere, Fundão, Mação, Mangualde, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova, Resende, Sardoal, Torre de Moncorvo, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.
A decisão sobre os apoios a conceder tem como base a “avaliação rigorosa e documentada dos danos, bem como a verificação da incapacidade de os sinistrados superarem, pelos seus próprios meios, a situação”.
As dotações financeiras a disponibilizar serão fixadas “assim que esteja concluído o processo de determinação exata dos danos e prejuízos efetivamente sofridos” ou que venham ainda a ser sofridos, é referido no comunicado do Conselho de Ministros.
Eduardo Cabrita sublinhou ainda que Portugal apresentou uma alteração na sua candidatura em Bruxelas ao Fundo Europeu de Solidariedade, “alargando toda a região Centro à candidatura”.
O Governo liderado por António Costa vai também apoiar agricultores afetados pelos fogos, indicou o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que garantiu a abertura de concursos para municípios ou freguesias com o intuito de repor o “potencial agrícola” que tenha sido destruído, casos de culturas permanentes ou equipamentos como estábulos.