Governo abre concurso para mais 1.264 médicos especialistas
O Governo abriu concurso para contratar 1264 médicos que terminaram a especialidade nas áreas de medicina geral e familiar, saúde pública e hospitalar.
O concurso de primeira época de 2019 para médicos recém-especialistas, foi publicado, ontem, dia 16, em Diário da República, e pretende reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com “o maior contingente de vagas de sempre”, esclarece o Ministério da Saúde.
De acordo com o Ministério dirigido por Marta Temido, o contingente destina-se a preencher 398 lugares para médicos de família, 13 para a saúde pública e 853 vagas para a área hospitalar.
O acréscimo de 398 médicos de medicina geral e familiar vai contribuir para que mais portugueses passem a ter um médico de família, o que “está em linha com a atuação que tem vindo a ser desenvolvida pelo Governo, no sentido de melhorar o nível de acesso aos cuidados de saúde, este procedimento vai permitir reduzir as carências quer em zonas de maior pressão demográfica, quer em serviços mais distantes de zonas urbanas”, diz o comunicado.
A área hospitalar vai ser reforçada com 853 médicos para diferentes especialidades, designadamente: medicina interna (159), cirurgia geral (63), anestesiologia (59), psiquiatria (56), pediatria (51), cardiologia (35) e ortopedia (37).
O concurso prevê, ainda, 135 lugares para postos de trabalho com perfil específico, por forma a responder às “necessidades de diversas instituições”, segundo o comunicado do Ministério da Saúde.
O Ministério esclarece que “a ocupação destas vagas implica a posse de condições técnico-profissionais específicas, adquiridas no contexto do internato médico, e que respondem a necessidades expressas das unidades hospitalares”, refere a mesma nota.
Em termos de distribuição territorial, o concurso prevê 209 vagas na Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, 61 vagas na ARS Norte, 54 lugares na ARS Centro, 42 na ARS Alentejo e 32 vagas na ARS Algarve,
O Ministério da Saúde, com as 13 vagas para a área da saúde pública, pretende “captar médicos especialistas que, estando fora do SNS, possam ter interesse em regressar, reconhecendo que está em causa uma especialidade fulcral para o SNS”.
Esta iniciativa do Governo “vai permitir o reforço dos diversos serviços e estabelecimentos do SNS com profissionais altamente qualificados”.
Podem concorrer os médicos que possuam o grau de especialista na área profissional correspondente e que não detenham uma relação jurídica de emprego por tempo indeterminado com o Estado.