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Governação destes oito anos deixa “um país melhor” e preparado para enfrentar o futuro

Governação destes oito anos deixa “um país melhor” e preparado para enfrentar o futuro

O primeiro-ministro, António Costa, realçou, na sua mensagem de Natal aos portugueses, que os últimos oito anos de governação socialista provaram as “boas razões” de confiança num país que “está melhor” e preparado para enfrentar os desafios do futuro.

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“Juntos vencemos as angústias da pandemia. Juntos temos garantido que a tragédia dos incêndios de 2017 não se repete. Juntos temos conseguido mais e melhor emprego. Diminuímos a pobreza e reduzimos as desigualdades. Recuperámos a tranquilidade no dia-a-dia das famílias. Juntos temos atraído mais investimento das empresas e conquistado mais exportações. Repusemos direitos e equilibrámos as contas públicas. Juntos ultrapassámos dificuldades e juntos construímos um país melhor”, afirmou.

Na sua mensagem, a última na qualidade de primeiro-ministro, António Costa reiterou que estes oito anos provaram que tinha “boas razões” para confiar no país e que Portugal está hoje “preparado para vencer os grandes desafios” que enfrenta.

“O nosso nível de qualificações aproxima-se dos melhores padrões europeus. Recuperámos um défice que tinha séculos. E esta recuperação deve-se ao extraordinário esforço das famílias, dos jovens e, de forma persistente, das políticas públicas nas últimas duas décadas”, realçou.

No plano ambiental, que sublinhou como sendo “o maior desafio”, António Costa assinalou que “Portugal é o país da União Europeia em melhores condições para alcançar a neutralidade carbónica até 2045”.

“Até outubro, 63% da eletricidade que consumimos teve origem em renováveis. Este valor será de 80% até 2026. Para Portugal, o investimento na transição energética, para além do dever de contribuir para salvar a humanidade, é também uma extraordinária oportunidade económica de criação de emprego, valorização de recursos naturais e de substituir importações por exportações”, lembrou.

No plano financeiro, António Costa realçou que Portugal “conseguiu libertar-se de décadas de crónicos défices orçamentais”, provando, ao contrário do que advogava o anterior governo da direita, que era possível ter contas certas e valorizar o rendimento dos portugueses.

“Fizemo-lo com base no crescimento económico, na valorização dos rendimentos daqueles que trabalham e daqueles que vivem das suas pensões. Termos menos dívida significa maior credibilidade externa, mas significa, acima de tudo, maior liberdade para os portugueses”, considerou.

Por estas razões, acrescentou, os portugueses, podem “continuar a ter confiança no futuro”.

“A confiança de que vamos continuar a convergir com os países mais desenvolvidos da União Europeia, como voltou a acontecer nos últimos”, referiu António Costa, vincando que é este capital de confiança que permite ao país, perante os desafios e as dificuldades que ainda tem pela frente, ter a “força e determinação para os enfrentar”.

“Temos muito trabalho em curso que não podemos parar. Perante as adversidades, temos o dever de ser persistentes e de nunca desistir. E é por isso que a mensagem que hoje vos quero deixar é, mais uma vez, uma mensagem de confiança. De confiança em nós, portugueses, de confiança em Portugal, o nosso país”, disse.

“Nestes oito anos em que tive a oportunidade de conhecer ainda melhor os portugueses e Portugal, só reforcei a minha confiança na nossa pátria. É com esta confiança reforçada em cada um de vós, na nossa capacidade coletiva, em Portugal, que me despeço desejando um feliz Natal, um excelente ano de 2024 e a certeza de que os portugueses continuarão a fazer de cada ano novo um ano ainda melhor”, concluiu, na sua mensagem, o líder do Governo socialista.

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