GNR será «proteção amiga» das vítimas de violência doméstica
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que as vítimas de violência doméstica podem contar com a Guarda Nacional Republicana como uma garantia de que «serão protegidas e terão na Guarda uma primeira voz e uma proteção amiga».
«Uma Guarda que se afirma como força de defesa dos valores do Estado de direito democrático, uma Guarda dos direitos fundamentais, que não tolerará o crime e que garante esta proteção às vítimas de violência doméstica», disse Eduardo Cabrita na cerimónia de incorporação de 400 novos guardas provisórios no Centro de Formação de Portalegre da GNR.
O Ministro sublinhou também que Portalegre vai continuar a acolher as ações de formação da GNR, para o qual será decisiva a construção de novas instalações, anunciada em dezembro pelo Ministro.
As novas instalações vão ser desenvolvidas num terreno com 28 hectares e contam, numa fase inicial, com um investimento de cerca de 14 milhões de euros. «Reafirma-se também aqui o compromisso com a cidade de Portalegre como o local onde se situará toda a formação inicial de guardas da GNR», referiu.
O Ministro acrescentou que esta renovação do corpo da Guarda Nacional Republicana é «também a afirmação de uma Guarda que é um sinal de confiança para os portugueses».
Os cursos de formação da GNR em Portalegre começaram em 1985 e 70% do seu efetivo atual foi formado na cidade alentejana. Desde 1985, já foram formados cerca de 17500 militares em Portalegre.