O SNS tem assegurado aos portugueses “enormes ganhos em saúde”, facto que muito tem ajudado Portugal a colocar-se “nos lugares cimeiros” em indicadores de saúde, refere o primeiro-ministro num artigo de opinião hoje publicado no jornal Público.
De acordo com António Costa, o compromisso do Governo e de todos os socialistas com o SNS não só nunca esteve em causa, como tem sido sistematicamente reforçado e apoiado nas diversas vicissitudes por que tem passado o SNS, sendo exemplo disto, como refere, a aprovação pelo executivo socialista, em 2019, da Lei de Bases da Saúde, uma “afirmação inequívoca”, salienta, de “defesa do SNS público, universal e tendencialmente gratuito como coluna vertebral do sistema de saúde”.
Ainda de acordo com o chefe do Governo e líder socialista, seria “inexplicável” não concentrar todas as energias no sucesso da reforma do SNS, numa altura, como lembra, “em que existem mais recursos financeiros e humanos”, reiterando que este desígnio só poderá, contudo, ser verdadeiramente alcançado com o “envolvimento ativo dos profissionais de saúde”, cujas carreiras e condições de trabalho, como insistiu, “o Governo está a valorizar”.
Não deixando de reconhecer o período difícil e de alguma complexidade em que hoje está imerso o SNS, António Costa não deixa, contudo, de referir neste artigo de opinião o exponencial aumento do número de consultas e de cirurgias assegurados no SNS, entre 2015 e 2023, elencando as profundas alterações que estão em curso na organização do serviço público de saúde.
A este propósito, apontou como exemplos o reforço dos recursos financeiros, os passos já dados na organização da gestão do serviço público de saúde, ainda na capacidade, na otimização e na aposta do novo modelo de prestação de cuidados, referindo também as medidas já adotadas na modernização e na qualificação das instalações e dos equipamentos.
Já não restam dúvidas, “e aqui estaremos todos de acordo”, escreve ainda o primeiro-ministro, de que o SNS tem assegurado aos portugueses, ao longo destes quarenta e quatro anos (no dia 15 de setembro de 1979 foi publicada, em Diário da República, a Lei nº 56/79 que criou o Serviço Nacional de Saúde), “enormes ganhos em saúde”, colocando Portugal “nos lugares cimeiros em indicadores de saúde”.