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Garantir melhores condições de acesso ao SNS

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O Plano Nacional de Reformas “aposta numa verdadeira estratégia, tendo um horizonte de um mais longo prazo e não uma lógica imediatista”, afirmou a deputada Luísa Salgueiro ao intervir no debate parlamentar requerido pelo Governo sobre “Coesão e igualdade social”.

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Pensar adiante | Desemprego

A eliminação das taxas moderadoras nas urgências, quando referenciadas pelo médico de família, INEM ou linha Saúde 24, foi um dos exemplos destacados porque “isto faz toda a diferença com a política de isenções do Governo anterior que apenas isentava os cidadãos com insuficiência económica. O que se pretende é uma maior articulação entre os diferentes níveis de cuidados, evitando-se a tendência hospitalocêntrica”, explicou a vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

O alargamento do número de portugueses com médico de família e o reforço da rede de cuidados continuados são também prioridades de uma estratégia que pretende “reparar os danos causados pela anterior governação e devolver a confiança no Serviço Nacional de Saúde”. Uma estratégia “bem diferente”, disse Luísa Salgueiro “do guião para a reforma do Estado apresentado em outubro de 2013 pelo doutor Paulo Portas, com meia dúzia de páginas e letra de tamanho gigante”.

O Governo “propõe-se passar das palavras à ação”, complementou a deputada Carla Tavares porque “a vulnerabilidade social dos agregados com crianças tem sido uma constante, com os índices de pobreza a aumentarem de ano para ano, tendo atingido os valores mais elevados em 2014”.

“É assim com um sentimento de esperança que verificamos a opção deste Governo pelo reforço da coesão social, que assumiu, contra tudo e todos, e como opção estrutural e estruturante de desenvolvimento, o reforço dos rendimentos das famílias como instrumento essencial de crescimento económico “, sublinhou a deputada Carla Tavares.