Numa iniciativa no centro do Funchal, no último dia de campanha, o candidato do PS à presidência do Governo regional aproveitou para denunciar a chantagem e o medo que o PSD está a tentar impor nesta reta final da campanha, mas afirmou que “os madeirenses já não vão na chantagem e no medo”. “Dizer que os madeirenses vão pagar e que isto será o caos se não votarem no PSD, já não cola”, declarou.
O socialista considerou que os madeirenses devem é ter medo que continue tudo na mesma, adiantando que, à conta da governação do PSD, continuamos a pagar impostos mais altos do que os açorianos, não foram reduzidas as listas de espera na saúde, existem enormes dificuldades no acesso à habitação, os idosos têm de escolher entre a aquisição dos medicamentos ou as compras do supermercado e a Madeira é a região com a maior taxa de pobreza. “Disso é que é necessário ter medo, mas isso acontece é com o PSD”, evidenciou, dando conta que, por seu turno, o PS tem prioridades claras e propostas que vão ao encontro das necessidades.
Paulo Cafôfo sublinhou que neste momento o PSD é a instabilidade, que Miguel Albuquerque está isolado e caiu em descrédito e garantiu que só o PS pode garantir a estabilidade e fazer com que os madeirenses possam ter orgulho na sua terra, mostrando-se convicto de que irá formar Governo na sequência das eleições deste domingo. Como referiu, esta é a hora de os madeirenses darem oportunidade ao PS de governar.
“A única hipótese de transformar esta Região e de acabar com este regime de 48 anos é o voto no PS. […] A democracia é dar oportunidade para que outros possam demonstrar que podem fazer diferente, podem fazer bem fazendo o bem”, expressou.
O candidato socialista voltou também a alertar que o voto em partidos como o Chega, o CDS, a Iniciativa Liberal ou o PAN é votar em Miguel Albuquerque e dar continuidade a este regime.
