Garantias aos bancos para combater a crise

José Sócrates defendeu ontem que a definição de um sistema de garantias aos bancos foi o primeiro “tiro certeiro” dado em Portugal e na União Europeia contra a actual crise internacional. Esta posição foi assumida na sua intervenção inicial na reunião com o Grupo Parlamentar do PS, na sala do Senado, na Assembleia da República.

Conversando com os deputados socialistas, José Sócrates defendeu que, perante o cenário internacional, “a tarefa de qualquer Governo responsável é estabilizar o sistema financeiro”. “O sistema de garantias aos bancos (acordado na União Europeia) foi o primeiro tiro certeiro. A partir desse momento as taxas Euribor (que servem de referência no crédito à habitação) não têm parado de descer”, apontou o primeiro-ministro.

Além da necessidade de estabilizar o sistema financeiro, José Sócrates afirmou depois que a segunda prioridade imediata “é ajudar as empresas”, procurando deste modo garantir a manutenção dos postos de trabalho. “Por essa razão, o Governo empenhou-se na criação de várias linhas de crédito”, que, no seu conjunto, ultrapassam os três mil milhões de euros, acrescentou o primeiro-ministro.