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Ganhos nos cuidados de saúde continuados

Ganhos nos cuidados de saúde continuados

O primeiro-ministro, António Costa, assinalou ontem, no distrito de Braga, os ganhos de três anos de governação socialista nos cuidados de saúde continuados, destacando a abertura de 922 camas, em articulação com o terceiro setor e o poder local.
Ganhos nos cuidados de saúde continuados

“Ao longo destes três anos, já foi possível abrir 922 novas camas de cuidados continuados integrados simples, às quais se acrescentam algumas unidades especializadas em saúde mental ou de outras de cuidados paliativos”, afirmou António Costa, na inauguração de uma unidade, em Cabeceiras de Basto, uma das iniciativas de proximidade com que o Executivo assinalou ontem o terceiro aniversário da sua governação.

Na ocasião, o chefe do Governo, que esteve acompanhado pelos titulares das pastas da Saúde, Marta Temido, e da Segurança Social, Vieira da Silva, lembrou ainda que recentemente foram celebrados acordos para a entrada em funcionamento de mais 220 camas, em vários pontos do país.

A unidade hoje inaugurada representou um investimento de dois milhões de euros, prestando cuidados continuados e de reabilitação de média duração a pacientes de vários concelhos da região norte.

Com capacidade para 30 camas, o equipamento permitiu criar 40 postos de trabalho diretos e 15 indiretos, sendo gerido por uma cooperativa liderada pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, em parceria com a sociedade civil.

Para António Costa, a transferência de novas competências para as autarquias que o Governo está a ultimar, também na área da saúde, vai permitir acentuar o trabalho de defesa do Serviço Nacional de Saúde, tornando-o cada vez mais ajustado às necessidades das populações.

“Os municípios, estando mais próximos das pessoas, estando mais próximos dos problemas, podem desenvolver mais atividades, designadamente nesta área da saúde”, afirmou, recordando que este é um esforço que tem de prosseguir para corresponder às necessidades decorrentes do aumento da esperança de vida em Portugal.

“Temos de continuar a fazer este trabalho, a desenvolver esta rede para preencher muitas lacunas que ainda existem. Temos de continuar a corresponder àquilo que é a realidade demográfica do nosso país e às necessidades que a nossa população tem”, reforçou o líder do Governo.