Futuro dos jovens é mesmo em Portugal

O secretário-geral do PS afirmou que o “futuro dos jovens é mesmo em Portugal” e que “a oposição tem andado um pouco perdida sobre o que dizer aos portugueses”, vincando que os socialistas deram “confiança” ao país.

Discursando na Trofa, distrito do Porto, onde apresentou o professor Amadeu Dias, de 29 anos e líder da Juventude Socialista local, como candidato do PS às próximas eleições autárquicas, António Costa disse que a aposta num candidato jovem mostra como o PS “confia na juventude portuguesa”.

“Isto mostra bem que quando aqui há alguns anos alguns diziam que o futuro dos jovens não era em Portugal, aquilo que nós dizemos com esta candidatura é que o futuro dos jovens é mesmo em Portugal. É com os nossos jovens que vamos construir o futuro de Portugal”, disse António Costa.

O secretário-geral do PS, que começou por centrar o seu discurso na “capacidade e energia” dos jovens portugueses, direcionou de seguida a sua intervenção para analisar o que tem vindo a ser dito pela oposição.

“A nossa oposição tem andado um pouco perdida sobre o que dizer aos portugueses. Andaram ano e meio a dizer que aquilo que nós fazíamos ia trazer o diabo a Portugal. E ano e meio depois o diabo não veio, o défice excessivo está de partida, a economia está a crescer como não crescia há uma década, o desemprego está a baixar e voltou a confiança”, disse António Costa.

O líder do PS salientou que “os índices de confiança em Portugal hoje atingem valores que desde o início deste século nunca foram atingidos” e que a “confiança é o mais importante para construir o futuro”.

“A oposição agora que vê que o diabo afinal não veio, tem de encontrar algo para dizer. Há falta de melhor, a nova explicação é extraordinária: dizem que o diabo na veio porque este Governo está a dar continuidade ao que o anterior Governo esteve a fazer. Dá vontade de rir”, analisou António Costa.

O líder socialista disse estar convicto de que “os portugueses sabem bem” que aquilo que o PS tem estado a fazer é “em primeiro lugar aquilo que se propôs fazer” e que “agora as pessoas constatam que os resultados são melhores” do que os atingidos pelo executivo anterior.

“O que as pessoas querem é que continuemos a política que temos vindo a seguir (…) Quando nos dizem numa freguesia ou num concelho que a mudança não é possível, temos de ter a clareza de mostrar que a mudança é possível. Em democracia há sempre outro caminho, há sempre uma alternativa”, concluiu.