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Futuro do Trabalho passa pelo investimento na qualificação e garantia do trabalho digno

Futuro do Trabalho passa pelo investimento na qualificação e garantia do trabalho digno

Estamos perante a oportunidade de construir “um mercado de trabalho inclusivo, justo, colaborativo, inovador, competitivo e solidário”, disse ontem a ministra Ana Mendes Godinho, durante a apresentação do Livro Verde Sobre o Futuro do Trabalho.

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Ana Mendes Godinho, Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho

A aceleração do investimento nas qualificações e agenda do trabalho digno são prioridades do Livro Verde Sobre o Futuro do Trabalho (LVFT), destacou esta terça-feira, em Lisboa, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

No discurso proferido durante a sessão de apresentação do LVFT, a ministra considerou que a conjugação de a “aceleração do investimento em qualificações competitivas e qualificações dinâmicas” com “a capacidade de reconversão e conversão de formação ao longo da vida”, são determinantes para a “dupla transição ambiental e digital”.

Para Ana Mendes Godinho, a agenda de trabalho digno é transversal “a todas as áreas que aqui possamos discutir relativamente aos desafios do futuro do trabalho”, designadamente, em termos de “sistemas de proteção social inclusivos” que consigam “retratar também as novas e as velhas formas de trabalho de uma forma muito mais aberta”.

A ministra referiu-se, ainda, às oportunidades que os atuais “tempos de transformação” abriram “aos novos nómadas digitais” e, também, “aos novos territórios do interior”.

“Esta revolução ambiental e digital que vivemos é um momento que temos que aproveitar para garantir que esta é uma revolução que garante, também, a construção de um mercado de trabalho inclusivo, justo, colaborativo, inovador, competitivo e solidário”, afirmou Ana Mendes Godinho.

A ministra do Trabalho sublinhou também a necessidade de reforçar a regulação do trabalho temporário e de serem criados mecanismos mais robustos de combate à precariedade laboral.

A governante salientou a importância da proteção social que, em 2021, já apoiou 260 mil pessoas que estavam à margem do sistema ou com situações de trabalho atípicas que as excluíam do sistema social tradicional.

 

Futuro do trabalho vai ser verde

Por seu lado, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, sublinhou que o setor do ambiente e da sustentabilidade “será cada vez mais um grande empregador”, marcado pela exigência e trabalho qualificado.

“O futuro do trabalho vai certamente ser verde”, afirmou o ministro, adiantando que o novo quadro comunitário de fundos e o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) dispõem de 13 mil milhões de euros para investimentos em sustentabilidade.

“Aqueles que ainda acham que o ambiente é um adversário da economia estão completamente errados. Os investimentos que vão fazer com que a economia cresça estão mesmo na sustentabilidade”, avançou Matos Fernandes.

Para o ministro, o Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho “reflete bem o que são as necessidades de qualificação” para que Portugal mantenha a liderança na transição energética e climática.

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