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Fundo Europeu de Redenção da Dívida Pública

Fundo Europeu de Redenção da Dívida Pública

Ontem, terça-feira, foi apresentado no Parlamento Europeu o relatório com as conclusões do Grupo de Trabalho sobre Eurobills e sobre o Fundo Europeu de Redenção da Dívida Pública. A apresentação deste relatório foi uma exigência da eurodeputada socialista Elisa Ferreira, quando assumiu a posição de relatora nas negociações do “two-pack”.

“Sem surpresa, por se tratar de uma ‘encomenda’ da atual Comissão Europeia, uma prudência excessiva domina as mensagens do grupo de trabalho de experts que analisou a possível mutualização das dívidas soberanas”, diz Elisa Ferreira.

Ainda assim, e apesar da oposição à mutualização da direita neoliberal que domina as instituições europeias, o grupo de trabalho reconheceu que a mutualização de dívida soberana estabiliza a zona Euro e os mercados dessa dívida, alivia a pressão sobre os países mais frágeis e favorece a integração dos mercados. “As conclusões apresentadas reforçam a ideia de que a mutualização das dívidas faz sentido tecnicamente e pode ser realizada em inúmeras modalidades, desde que haja vontade política”, acrescenta Elisa Ferreira.

Mesmo o argumento de que pode ser necessária alguma alteração dos Tratados não põe em causa as potencialidades da mutualização, antes convoca a importância de haver uma maioria na Europa a favor desta políticas de maior integração