Fundação Mário Soares “está viva” e vai continuar
Ocasião para a presidente da Fundação, Isabel Soares, garantir que a instituição “está viva” e vai continuar a desenvolver uma atividade que tem sido ímpar na preservação da memória histórica e coletiva do país.
“Estamos empenhados em dinamizar a fundação e convictos de que vamos conseguir. Temos estado a arrumar a casa e a dotá-la de novos meios. Não a vamos deixar cair, isso posso assegurar-vos”, afirmou Isabel Soares, durante a cerimónia, adiantando que no início do próximo ano serão divulgadas novas atividades.
O Prémio Fundação Mário Soares – Fundação EDP 2019 foi atribuído ao investigador Pedro Marques Gomes, pela sua tese de doutoramento ‘Jornais, Jornalistas e Poder: a Imprensa que nasce na Revolução e as lutas políticas de 1975’, apresentada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O trabalho premiado deu origem a uma exposição, intitulada ‘Jornais na Revolução – a imprensa que nasce em 1975’, inaugurada igualmente no sábado e que estará patente na Fundação.
O júri do prémio, este ano presidido pelo historiador José Pacheco Pereira, atribuiu ainda uma menção honrosa a Tânia dos Reis Alves, pela sua tese ‘1961 – Sob o viés da imprensa. Os jornais portugueses, britânicos e franceses na conjuntura da eclosão da guerra no império português’.
Na cerimónia marcaram também presença o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, entre muitas outras personalidades.
O Prémio Fundação Mário Soares, com o apoio, desde 2011, da Fundação EDP, é atribuído anualmente a autores de dissertações académicas ou de outros trabalhos de investigação realizados no âmbito da História de Portugal do século XX.