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Frente-a-frente com Francisco Louçã dominado por incentivo ao voto útil no PS

Frente-a-frente com Francisco Louçã dominado por incentivo ao voto útil no PS

No debate moderado por Judite de Sousa na RTP, José Sócrates acusou Francisco Louçã de “radicalismo”, “extremismo” e espírito “revolucionário”, dividindo a esquerda e elegendo os socialistas como principal adversário, em benefício da direita, quando “sem menosprezo pelas outras forças políticas, os portugueses sabem que está em causa uma escolha entre o PS e o PSD”.

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Citando medidas do programa de governo do Bloco de Esquerda como a eliminação de deduções fiscais relativas aos planos poupança-reforma e às despesas com saúde e educação, o secretário-geral do PS rejeitou a proposta bloquista de retirar mil milhões de euros à classe média portuguesa em deduções fiscais, numa posição típica da “esquerda radical”: “É a primeira vez que um partido propõe que se eliminem todos os benefícios fiscais. Não para os ricos mas sim para a classe média”.

No campo das nacionalizações, presentes no programa eleitoral bloquista, José Sócrates afirma que a passagem da banca, seguros e sector energético para o Estado em nada melhorariam a economia portuguesa: “Sabemos como começam as nacionalizações e como acabam: com mais desemprego, empresas menos eficientes e mais pobreza”. O líder socialista interrogou-se ainda se “com essas nacionalizações teríamos mais confiança e haveria mais investimento estrangeiro, ou teríamos empresas menos eficientes, mais pobreza e desemprego”.

José Sócrates afirmou que se candidata “com espírito de vitória” e “com o objectivo de ter um projecto politico de resposta à crise e que modernize Portugal, sempre com os pés assentes na terra”.