“Não nos basta recuperar o tempo perdido ou posições de desenvolvimento face a outras regiões. Nós temos de ter ambição. Ambicionamos, no espaço de uma geração, recuperar e dar esperança” aos açorianos, defendeu o candidato único à sucessão de Vasco Cordeiro, nas eleições agendadas para 28 e 29 deste mês.
Falando no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, Francisco César afirmou a ambição, sob o lema da moção ‘Um Novo Futuro’, de colocar a Região a “liderar, positivamente, no país, os indicadores económicos e sociais”.
Depois de referir que a Educação “tem de ser o próximo desígnio regional” para o PS açoriano, o candidato assumiu que a região também precisa “de um novo modelo económico, diversificado, aberto e sustentável, com uma elevada participação de investimento externo” e que aposte na criação de valor nos três setores económicos tradicionais: agricultura, pescas e turismo.
Pacto para salvar SATA
Na sua intervenção, Francisco César lançou também o desafio, ao PSD, de um pacto para “salvar” a companhia aérea açoriana SATA.
“Numa altura, como bem sabemos, em que se acentuam os problemas e riscos, que importam atalhar, o PS e PSD podem e devem, certamente, querer o mesmo: que ela continue a servir as nossas ilhas e a ligá-las ao exterior, e que o possa fazer de forma mais eficiente e sustentável, mantendo-se comprometida com o serviço público regional”, defendeu.
No dia em que a companhia aérea açoriana assinalou 77 anos da realização do primeiro voo, Francisco César reiterou o apelo em defesa de um ativo estratégico da Região: “tenhamos a coragem, o bom senso e o sentido de defesa do interesse regional, e trabalhemos conjuntamente para isso”.
“É na compreensão das necessidades de consensos e na assunção clara das diferenças, que são muitas entre os dois maiores partidos, que os Açores beneficiarão e que o PS se prestigiará como a alternativa que trabalha para um novo futuro”, rematou.