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Francisco Assis: “Somos o partido da liberdade, mas também somos o partido da igualdade”

Francisco Assis: “Somos o partido da liberdade, mas também somos o partido da igualdade”

O cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, aproveitou hoje um almoço com pescadores em Matosinhos para acusar o PSD de ter feito uma “ruptura com ele próprio” na defesa do Estado social.

“As pensões poderão não ser muito elevadas, mas garantem um mínimo de dignidade a toda a gente, e isso é obra de nós todos, e até também é obra do próprio PSD, há que o reconhecer. O PSD no passado também contribuiu, em vários momentos, para a construção deste estado social. Só que agora o PSD fez uma ruptura com ele próprio”, afirmou.
Para Francisco Assis, “se neste momento há alguma coisa que mete medo na sociedade portuguesa, não é a campanha do PS, é o programa eleitoral do PSD”, que põe em causa os fundamentos do estado social: educação, saúde e segurança social.
“Só aqui no distrito, fizemos um investimento de 600 milhões de euros a modernizar as nossas escolas públicas, as escolas para onde vão todos, os mais ricos e os mais pobres”, salientou.
Acompanhado do presidente socialista da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, e dos deputados do PS Miranda Calha, Luísa Salgueiro e Manuel Seabra, Francisco Assis voltou a criticar os ataques de dirigentes do PSD a José Sócrates.
“Lamento muito que o PSD siga por este caminho do insulto, de comparações indevidas. Em qualquer parte do Mundo, alguém que compare um líder democrático ao Hitler, afasta-se da vida política no dia seguinte”, afirmou.
Nas palavras de Assis, é “mais uma vez” uma “campanha pessoal” do PSD contra um primeiro-ministro do PS.
“É uma campanha pessoal, mais uma vez. Eles quando começam a tremer e quando começam a deixar-se dominar por alguma insegurança, têm sempre a mesma solução, que é o ataque pessoal ao primeiro-ministro”, disse.
Segundo o candidato, “o problema deles [PSD] não é com o Sócrates, é com o líder do PS, porque sempre assim foi no passado”.
“Para nós, socialistas, o mar nunca está chão, porque há sempre uma injustiça para enfrentar”, referiu, dirigindo-se às duas dezenas de pescadores que participaram no almoço.
Francisco Assis afirmou que os pescadores “compreendem” o PS, porque é o partido da liberdade e da igualdade, palavra que quer que regresse ao discurso político socialista.
“Somos o partido da liberdade, mas também somos o partido da igualdade, que é uma palavra que tem de voltar a entrar no nosso discurso político”, defendeu.