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Francisco Assis: "Se o serviço público acabasse a situação no país seria caótica"

Francisco Assis: "Se o serviço público acabasse a situação no país seria caótica"

O líder da bancada parlamentar do PS, Francisco Assis, disse hoje que Pedro Passos Coelho tem um “preconceito ideológico contra tudo o que é publico” e de ter um “profundo desconhecimento” do que se passa no domínio dos transportes.

 

Em conferência de imprensa, Francisco Assis previu que se o serviço público acabasse se introduziria no país “uma situação caótica”.
“O que está por trás dessa declaração é um preconceito ideológico contra tudo o que é público”, referiu Francisco Assis, que considerou que as afirmações de Passos Coelho revelam “irresponsabilidade e profundo desconhecimento do que se passa nesse domínio [dos transportes]”.
Passos Coelho, disse domingo em Aveiro que “a despesa geral realizada por todas as juntas de freguesia e câmaras municipais do país vale tanto como o passivo de uma grande empresa pública da área dos transportes, que está na ordem dos 6,5 a sete mil milhões de euros”.
Passos Coelho exigiu “uma reforma séria das empresas públicas” e um “Estado mais inteligente, com mais dignidade, que não seja capturável por interesses privados com tanta facilidade como hoje acontece”.
Já António Mendonça concluiu que Passos Coelho tem pouca informação e precipitou-se ao defender que as empresas públicas com défices crónicos devem ser fechadas.
Para António Mendonça, esta precipitação resultou de «um deficiente conhecimento do sector». «A generalidade das empresas têm défices acumulados mas também temos de ter presente o papel económico e social que as empresas de transportes desempenham», alertou.