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Francisco Assis: “O país está hoje mais forte do que há seis anos atrás”

Francisco Assis: “O país está hoje mais forte do que há seis anos atrás”

Francisco Assis, cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto, discursou num almoço comício dos socialistas em Amarante, antes da intervenção final do secretário-geral deste partido, José Sócrates.

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O líder parlamentar do PS afirmou que o PSD esteve sempre coligado com as corporações e “interesses particulares” e que o social-democrata Pacheco Pereira foi agora vítima do clima de claustrofobia democrática no partido.
“O PSD diz que o PS faz uma campanha de medo, mas o que mete medo aos portugueses é o programa do PSD. Se não queriam meter medo, então que não avançassem com esse programa”, sustentou o líder parlamentar do PS.
“Quando o PS tinha maioria absoluta e fez reformas difíceis onde estava o PSD? O PSD não estava nunca a apoiar-nos, esteve sempre na rua a contestar-nos, sempre coligado com as corporações deste país, com tudo o que havia de interesses particulares (por vezes ilegítimos) para contestar a acção reformadora do Governo”, disse.
Na sua intervenção, Francisco Assis pegou na expressão do eurodeputado do PSD Paulo Rangel sobre a existência de um clima de claustrofobia democrática em Portugal.
“Verdadeiramente, a pessoa que está mais habilitada para falar em claustrofobia democrática é Pacheco Pereira, que pelos vistos foi corrido das listas do PSD pela circunstâncias de ter posições próprias”, afirmou, recebendo palmas.
Assis disse ainda que, em Portugal, “há uma direita que quer demonizar tudo o que é investimento público”.
Depois deixou uma pergunta: “Mas como estaria este país se, ao longo dos últimos anos, Portugal não tivesse feito esse investimento público em escolas, em universidades, na ciência, no território ou nas infraestruturas de transportes”.
Francisco Assis referiu, em jeito de conclusão, que, com o investimento público realizado, “o país está hoje mais forte do que há seis anos atrás”.