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Francisco Assis: “José Sócrates tem hoje um imenso prestígio no plano europeu”

Francisco Assis: “José Sócrates tem hoje um imenso prestígio no plano europeu”

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, fez um rasgado elogio ao secretário-geral socialista, dizendo que se José Sócrates saísse da vida política tal seria “verdadeiramente desastroso” para o país e mesmo para a Europa.

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Francisco Assis, cabeça de lista do PS pelo Porto, falava no comício do Porto, no Palácio de Cristal, antes da intervenção do ex-Presidente da República Mário Soares.
“José Sócrates tem hoje um imenso prestígio no plano europeu e seria verdadeiramente desastroso para o país e para a Europa se deixássemos de ter uma voz de um socialismo moderado mas exigente a contribuir para a construção do projecto europeu”, disse.
Na sua intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PS também retomou uma ideia deixada por Manuel Alegre no comício de Coimbra.
“Quando os nossos adversários, numa atitude de sectarismo sem precedentes, dizem que não estão dispostos para falar com Sócrates, eles estão a atacar todo o PS. Não é o secretário-geral que eles visam, é todo o PS que eles visam quando atacam o nosso secretário-geral”, afirmou.
Tal como fizera no almoço comício em Matosinhos, Assis voltou a fazer um apelo ao voto útil por parte do eleitorado de esquerda.
“Estamos a oito dias das eleições e quero aqui fazer um apelo que transcende as fronteiras tradicionais do PS, porque estamos a travar um combate da maior importância pela preservação do nosso modelo económico e social. Apelo aos portugueses que por qualquer razão têm um descontentamento parcial com o Governo, que por qualquer razão até cultivaram alguma irritação connosco, para que se juntem a nós, porque estão em causa as conquistas dos últimos anos em Portugal”, declarou.
Para Assis, “é necessário falar ao centro esquerda, mas também à esquerda – eleitores que no passado votaram à esquerda do PS, porque não queriam maioria absoluta do PS, ou por qualquer motivo não gostavam do nosso estilo – e dizer-lhes que isso são questões menores”.
“A questão maior é preservar o modelo de economia de mercado, com um Estado social activo”, sustentou.