home

Francisco Assis: “José Sócrates é e vai continuar a ser o nosso líder. …

Francisco Assis: “José Sócrates é e vai continuar a ser o nosso líder. …

O líder parlamentar do PS defendeu hoje que José Sócrates “é e continuará a ser” secretário-geral dos socialistas, recusando quaisquer alterações ao nível das eleições diretas ou do congresso dos socialistas em função da demissão do primeiro-ministro.

Ver vídeo…

“José Sócrates é e vai continuar a ser o nosso líder. Ainda temos essa prerrogativa, temos o direito de escolher quem nos dirige. Os socialistas vão escolher claramente este fim-de-semana José Sócrates como secretário-geral e vai ser o nosso candidato à liderança do Governo”, afirmou Francisco Assis aos jornalistas.
Assis respondia à questão sobre se a demissão do primeiro-ministro não deveria alterar as circunstâncias da realização de eleições diretas para a liderança do PS, que se realizam na sexta-feira e no sábado, assim como do congresso, convocado para 8, 9 e 10 de abril, no Porto.
Em conferência de imprensa na sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, o líder parlamentar socialista considerou que José Sócrates “fez o que se impunha” ao apresentar a demissão após a rejeição no Parlamento do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), mostrando que “não está agarrado ao poder”.
Por outro lado, considerou Assis, por parte da oposição, nomeadamente do PSD, que “não apresentou um único contributo válido”, a “vertigem do poder pelo poder sobrepôs-se ao princípio da responsabilidade”.
“Chegará o tempo em que o PSD será obrigado a apresentar as suas verdadeiras propostas”, argumentou.
“Partimos de consciência tranquila para um eventual ato eleitoral. Temos propostas e ideias para o país”, declarou, expressando “orgulho” no “trabalho dos últimos anos”.
Assis reiterou que hoje no Parlamento “uma coligação negativa lançou irresponsavelmente o país numa greve crise política”, num debate “indiciador de ausência de alternativas”.
O líder parlamentar socialista insistiu que nas duas últimas semanas o Governo e o PS manifestaram “disponibilidade para dialogar” acerca do PEC, nomeadamente com o PSD.
“Pedimos coisas simples: que dissessem com o que concordavam, com o que discordavam, e que alternativas propunham”, disse, voltando igualmente a referir-se ao “apoio” que o PEC recebeu da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e dos principais parceiros europeus.