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Francisco Assis: Há uma tentativa de “destruição do Estado Social”

Francisco Assis: Há uma tentativa de “destruição do Estado Social”

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis,  apelou hoje à mobilização dos socialistas em torno da candidatura presidencial Manuel Alegre, alegando que o projeto do PSD visa a conquista da Presidência, do Governo e de uma maioria no Parlamento.

“Esta eleição presidencial é da maior importância. É essencial que o PS se mobilize, tal como os independentes que estão com esta candidatura”, declarou Francisco Assis, num almoço da campanha de Manuel Alegre, em Fornos de Algodres.
Neste contexto, o presidente do Grupo Parlamentar do PS mostrou-se convicto que o seu partido “está a mobilizar-se” e referiu-se ao PSD e ao projeto de revisão constitucional deste partido de “destruição do Estado social”, em relação ao qual “Manuel Alegre jamais pactuará”.
Segundo Assis, nestas eleições presidenciais está em confronto “a palavra” e o “silêncio”.
“Manuel Alegre usa a palavra para apresentar ideias, soluções e interrogações, outros procuram em absoluto refugiar-se no silêncio como se não tivessem qualquer obrigação de participar no debate democrático. Ninguém em democracia está acima da crítica”, disse, numa crítica velada ao atual Presidente da República.
Francisco Assis manifestou a sua confiança de que, numa segunda volta, “com a esquerda unida, Manuel Alegre vencerá”, tal como aconteceu com Mário Soares nas presidenciais de 1986.
Também o secretário-geral da JS, Pedro Delgado Alves, discursou hoje na campanha de Manuel Alegre e disse que o actual Presidente da República foge Às respostas de casos polémicos sobre o seu trajeto pessoa e considerou que o atual chefe de Estado pretende “arvorar-se em proprietário da verdade”.
 “Não basta remeter as suas respostas para um site, quando alguém que tem dúvidas questiona. Não basta esperar que a Imprensa seja suave, como aparentemente o candidato Cavaco Silva disse”, prosseguiu o líder da JS, antes de defender o papel da comunicação social no jogo democrático.
“A Imprensa quer que haja respostas e que a campanha seja um local para esclarecer dúvidas. Não é uma chatice responder à imprensa, não é necessário nascer duas vezes, basta às vezes responder duas vezes quando há dúvidas”, contrapôs o secretário-geral dos jovens socialistas.
Pedro Alves acusou ainda Cavaco Silva de se arvorar “em proprietário da verdade”.
“Precisamos de um Presidente da República que não se cale, que não se resigne, precisamos de alguém que não tenha medo”, contrapôs.