Francisco Assis exige libertação imediata de portugueses detidos na Venezuela

Francisco Assis dirigiu hoje à Comissão Europeia uma pergunta sobre as detenções de 34 pessoas ligadas à gerência das redes de supermercados Central Madeirense e Excelsior Gama, dos quais três portugueses e sete lusodescendentes que se encontram em prisão preventiva.

“Que diligências pretende a União Europeia tomar no sentido de apoiar os empresários de origem europeia arbitrariamente espoliados e detidos pelo regime, e, em particular, obter a imediata libertação dos portugueses e lusodescendentes agora presos”, questiona o deputado.

“O colapso económico e social da Venezuela, cujo sintoma mais grave é a crise humanitária que hoje indigna o mundo, afeta a população de forma transversal, incluindo as comunidades de estrangeiros que ao longo de décadas contribuíram para o desenvolvimento do país”, lê-se no documento.

“A retórica de autovitimização com que o regime procura camuflar a sua responsabilidade pela crise, assente na ideia de uma alegada guerra económica travada por potências estrangeiras, tem servido para justificar práticas reiteradas de ocupação de empresas pelos “colectivos”, milícias a soldo do oficialismo, e detenções arbitrárias de empresários oriundos de diversos países europeus”, acrescenta Francisco Assis.