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Fórum Novas Fronteiras debate economia portuguesa

Fórum Novas Fronteiras debate economia portuguesa

José Sócrates defendeu,  no fórum “Novas Fronteiras”, que reuniu, no Porto, duas dezenas de empresários, que o aumento do défice será ao nível médio da União Europeia, o que, acrescentou, “dá algum conforto à economia portuguesa”.

No encontro para ouvir propostas dos empresários, o secretário-geral do PS reforçou que “o preço do risco da dívida soberana de Portugal é inferior à da Espanha, Inglaterra, Itália e Grécia”, sublinhando que é demonstrativo da forma como “os mercados internacionais vêem a economia portuguesa. A acção do Governo é mais apreciada no estrangeiro do que aqui”.

José Sócrates sublinhou que o Governo “fez o trabalho de colocar as contas públicas em ordem no momento certo, se não o Estado não poderia estar a ajudar ninguém” e que “quando há uma crise económica, as consequências são devastadoras para a economia”, lembrando que Portugal foi o País que “menos ajudou os bancos”.

No encontro com os empresários, o líder socialista elegeu o apoio à exportação das empresas portuguesas, o reforço do sector das energias renováveis e a cooperação com as empresas como três estratégias essenciais para a competitividade da economia portuguesa: “o crescimento das exportações é o esforço mais virtuoso”, defendeu, acrescentando ser viável, com a cooperação das empresas, que as vendas ao estrangeiro representem 40 por cento do PIB.

Em matéria energética, Sócrates anunciou um plano de investimentos que pretende manter Portugal “na linha da frente” e convertê-lo num exportador de tecnologia e até mesmo de energia. Na energia eólica, a meta de Sócrates é aumentar em 50 por cento a produção de energia prevista para 2010. No pacote energético, o programa socialista passa por ganhar terreno no armazenamento de gás natural: “Prevemos um investimento de 750 milhões de euros, nos próximos dez anos, que permitirá armazenar o equivalente a 20 por cento do consumo nacional”.