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Fórum da Coesão Territorial aponta prioridades políticas

Fórum da Coesão Territorial aponta prioridades políticas

O concelho da Guarda foi palco do Fórum da Coesão Territorial, uma iniciativa da Juventude Socialista que culminou o Roteiro dedicado a esta temática, percorrendo o país ao longo dos últimos meses, e onde foi apresentado um conjunto aberto de propostas que pretendem diminuir as assimetrias entre os territórios de maior e menor densidade populacional.
Fórum da Coesão Territorial aponta prioridades políticas

Concluindo uma extensa jornada de política em proximidade, este fórum debateu a descentralização administrativa e a coesão territorial, por entre painéis constituídos por oradores de excelência como o ex-líder da JS e novo secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, o deputado à Assembleia da República Santinho Pacheco, o presidente do Instituto Politécnico de Viseu, João Paiva, e os autarcas Maria do Céu Albuquerque e Nuno Mocinha.

No final do encontro, o Secretário-geral da Juventude Socialista, Ivan Gonçalves, realçou que “a apresentação das conclusões deste Roteiro para a Coesão Territorial é um passo intermédio numa aposta de longo prazo da Juventude Socialista, que é a de garantir que os territórios de baixa densidade populacional são considerados nas políticas públicas e que optamos por um modelo de desenvolvimento territorial que garanta um país com regiões coesas, conectadas e em igualdade de oportunidades”.

Também o secretário nacional da JS para a Coesão Territorial, Fábio Pinto, destacou o alcance da iniciativa: “Ao longo do último ano, sob o mote da política em proximidade, tivemos a oportunidade e o privilégio de conhecer de perto exemplos inspiradores de sucesso, de ouvir autarcas e cidadãos, de percorrer cerca de 10% do território nacional através de 31 concelhos de entre os 165 concelhos de baixa densidade populacional. Dez por cento de um país que ficou a ver as suas prioridades ficarem para segundo plano à custa de opções que definem o centralismo e a litoralização do nosso país como um mal necessário para o melhor administrar”.

“Tivemos a oportunidade de nos juntarmos ao clamor pelo desenvolvimento sustentável do nosso país, que garanta a igualdade de direitos a todos os cidadãos, independentemente do local em que nascem e residem”, concretizou.