Fórmula 1 em Portugal garante impacto não inferior a 30 ME
Falando no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, após o anúncio oficial da realização da prova em Portugal pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, referiu que o Governo está “a trabalhar em vários cenários com diferentes cargas de público, que dependerão da evolução epidemiológica do país e da região”, acrescentando que o impacto poderá ser “substancialmente superior” dependendo da bilhética que puder ser colocada à venda.
A governante realçou, a propósito do regresso da prova do circuito mundial ao país, 24 anos depois, que “o turismo não para” e que Portugal está a trabalhar para “atrair eventos de referência que possam testemunhar um país de excelência que proporciona experiências de excelência”.
Rita Marques sublinhou que a organização do evento vai cumprir todas as regras sanitárias necessárias e disse que “importa dar nota que, independentemente das decisões de governos, Portugal é um país seguro”.
“É importante relevar as decisões dos operadores económicos e do público, que reconhecem Portugal como tal”, salientou.
Reconhecimento pela capacidade e esforço do país
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, também presente, destacou que “a enorme cooperação entre as mais diferentes entidades” foi fundamental para assegurar a realização de um Grande Prémio de Fórmula 1 em Portugal.
“Os maiores feitos do mundo são conseguidos em parceria, em cooperação e articulação. Foi o que aconteceu aqui”, acrescentou.
João Paulo Rebelo sublinhou que esta decisão da FIA foi um reconhecimento da “excelente capacidade de organização de grandes eventos” que Portugal tem, referindo que este evento vai ser um momento “altamente inspirador para todos os amantes da modalidade e, particularmente, para os mais jovens praticantes”, representando, também, “um reconhecimento” à forma como o país tem estado a lidar com a pandemia.
“Não estaríamos a falar de Fórmula 1 em Portugal se não tivéssemos lidado bem com esta crise pandémica”, acrescentou.