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Financial Times elogia António Costa e diz que Governo português surpreendeu os críticos

Financial Times elogia António Costa e diz que Governo português surpreendeu os críticos

O jornal diário britânico, Financial Times, acaba de fazer um rasgado elogio ao primeiro-ministro português, afirmando que António Costa, após um ano de liderança à frente do Governo, não só conseguiu “confundir os críticos”, como surpreender o ceticismo da oposição.

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Financial Times elogia António Costa e diz que Governo português surpreendeu os críticos

Para o jornal britânico, contra ventos e marés, o primeiro-ministro, António Costa, conseguir resistir um ano à frente do Governo português, não deixando nunca de manter e de cumprir os compromissos que estabeleceu quer com o BE, o PCP e o PEV, quer com o eleitorado, apresentando dados económicos e de bem-estar social que lhe valem hoje, segundo as mais recentes sondagens, ter o PS perto da maioria absoluta.

Para o correspondente em Lisboa do jornal inglês, Peter Wise, António Costa não só surpreendeu o ceticismo “da oposição”, nomeadamente em relação às expetativas que PSD e CDS tinham em relação à “parceria improvável” que o PS estabeleceu com os partidos à sua esquerda, como conseguiu ainda resistir a credores internacionais, aos mercados e às agências de rating, em “torno do modelo de crescimento económico”, apresentando “níveis de popularidade” que outros líderes de centro-esquerda na Europa “apenas podem sonhar”.

Segundo o articulista, os níveis de popularidade de António Costa e do Governo do PS, resultam, em grande medida, de um conjunto de iniciativas que puseram fim ao clima de austeridade imposto pelo programa de ajustamento a que Portugal foi sujeito entre 2011 e 2014, mas também pela forma ágil e competente como conseguiu baixar pela primeira vez em 40 anos o défice das contas públicas, “recuperar os orçamentos do setor público, horário laboral, férias e pensões estatais” para níveis “pré-resgate”.

O jornalista britânico não deixou de assinalar que o Governo liderado por António Costa terá “beneficiado de uma mudança na atitude em relação à disciplina orçamental severa na Europa”, não sinalizando, contudo, que esse alegado abrandamento na “disciplina severa europeia” possa resultar, em grande medida, dos resultados da receita aplicada pela troica aos países do sul da Europa e, em particular, a Portugal.