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Fica claro qual é o partido da credibilidade e das contas certas

Fica claro qual é o partido da credibilidade e das contas certas

O cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, realçou que a crise política aberta pelos partidos da direita, de mão dada com BE e PCP, criando uma “bomba orçamental” com a contabilização do tempo de serviço dos professores, só veio mostrar aos portugueses que “a responsabilidade orçamental e as contas certas” estão “no Partido Socialista”.
Fica claro qual é o partido da credibilidade e das contas certas

No debate realizado com o candidato do CDS às europeias, que teve lugar na RTP3, Pedro Marques desafiou Nuno Melo a explicar aos portugueses o apoio a uma medida que representa uma “bomba orçamental de 800 milhões de euros”, valor anual a que as contas públicas do país ficariam obrigadas, caso seja aprovada em votação global na Assembleia da República.

“Os partidos da direita juntaram-se à esquerda numa coligação negativa sem o PS”, disse o candidato socialista, considerando que a medida é “completamente incompreensível” e prejudicial para o país.

“O que aconteceu tem de ser explicado por Nuno Melo”, afirmou, dirigindo-se ao seu adversário, lembrando que “não foi só o PSD, foi também o CDS-PP” que ajudou a aprovar o que representaria a “maior despesa permanente nesta legislatura”.

Para Pedro Marques, “esta crise política” vai, naturalmente, ter impacto no debate para as eleições europeias de 26 de maio, até porque está em causa “a credibilidade de Portugal junto das instituições europeias”.

“Deu muito trabalho construir esta credibilidade”, afirmou o candidato socialista, garantindo que se vai “sentir ainda mais determinado” para “explicar aos portugueses”, também no contexto europeu, “que a responsabilidade orçamental e as contas certas estão no Partido Socialista”.