Falando de uma área que tutelou, enquanto ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos destacou que a aposta na revitalização da ferrovia, ultrapassando décadas de abandono, é uma das marcas da governação socialista para a modernização do país, “investindo no transporte público” e que é também, como assinalou, “um dos maiores contributos que damos à transição climática”.
“Infelizmente, durante décadas estivemos a fazer o processo contrário, que foi encerrar linhas. Agora estamos a abrir linha nova, isto é linha nova. E estamos a modernizar toda a rede ferroviária nacional, temos já obra concluída na linha do Minho, em vários troços da linha do Douro, a linha da Beira Baixa, que esteve encerrada durante 10 anos. Este é um grande exemplo do que é executar, do que é fazer”, disse.
Um exemplo que Pedro Nuno Santos estendeu à habitação, lembrando que há já muita obra de construção que está no terreno, um pouco por todo o país, e que, “apesar de haver quem tente capitalizar para si”, resulta de quem lançou os programas de investimento a nível nacional. “É assim que queremos estar, fazer o país avançar, executar, com mais ação”, apontou.
Sobre esta obra em curso, o líder socialista referiu que o “primeiro objetivo” foi “ligar os nossos portos à Europa”, inserindo-se “este Corredor Sul nesse grande projeto”, explicando que a linha “é compatível com a circulação de passageiros” e que, por isso, vai ter uma utilização inicial mista, mas estando preparada para, assim que a procura o passe a justificar, passar “para via dupla no futuro”.
“Tem de haver investimento público para suportar também o crescimento da economia e o investimento que se está a fazer na ferrovia não tem precedentes, tanto na infraestrutura como no material circulante. Isto sim é fazer Portugal avançar, é ter ambição”, apontou o líder do PS.