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Expansão do Metro de Lisboa traduz “grande investimento” na mobilidade urbana

Expansão do Metro de Lisboa traduz “grande investimento” na mobilidade urbana

O primeiro-ministro, António Costa, congratulou-se esta terça-feira pelo “grande investimento” na mobilidade urbana, durante o lançamento do concurso para o prolongamento das linhas Verde e Amarela do metropolitano de Lisboa, considerando que a mobilidade é uma aposta determinante, na capital e no país, para a coesão territorial.
Expansão do Metro de Lisboa traduz “grande investimento” na mobilidade urbana

António Costa falava no auditório da estação de metro do Alto dos Moinhos, onde decorreu a cerimónia de lançamento do concurso para a construção das novas estações na Estrela e em Santos, que representam um investimento de 210 milhões de euros até 2023, estimando-se que as obras tenham início durante o ano de 2019.

“É com grande satisfação que esta semana testemunho que a mobilidade é prioridade em todas as suas dimensões”, começou por referir na sua intervenção, lembrando o lançamento do concurso para a compra de 22 novos comboios para a CP, e o acordo para o alargamento da capacidade aeroportuária de Lisboa.

“E hoje aqui estou a testemunhar o grande investimento na mobilidade urbana”, acrescentou, depois de o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, ter também apontado a mobilidade como uma aposta prioritária para o desenvolvimento da coesão territorial.

“É importante para o rendimento disponível das famílias e esse é um dos desafios que o país irá ter pela frente”, assinalou o líder do Governo, sublinhando também a necessidade de as empresas serem “competitivas para a fixação da população” e para a capacidade de poderem suportar “mais e melhores salários”, frisando o contributo que está a ser dado, para que esses objetivos possam ser alcançados, pelas administrações central e local.

Acompanhado pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, o primeiro-ministro deslocou-se para a cerimónia no metropolitano de Lisboa, fazendo a viagem entre as estações de Baixa-Chiado e do Alto dos Moinhos, onde decorreu a sessão de lançamento.

Novas estações da Estrela e Santos

A obra de construção das novas estações vai ter três fontes de financiamento: 83 milhões comparticipados pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, uma parte pelo Fundo Ambiental e outra com recursos próprios do metropolitano, através da alienação de um terreno em Sete Rios.

A futura estação da Estrela ficará localizada ao cimo da Calçada da Estrela, na extremidade Sul do Jardim da Estrela, enquanto a estação de Santos irá situar-se a poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro, com alinhamento entre as instalações do ISEG e o Largo da Esperança.

A estação do Cais do Sodré vai ser igualmente remodelada, estando também previstas intervenções nos viadutos do Campo Grande para ligar as linhas Verde e Amarela.