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Execução orçamental reflete enorme aumento de impostos

Execução orçamental reflete enorme aumento de impostos

O vice-presidente da bancada parlamentar socialista sublinha que do lado da despesa, “não existe qualquer consolidação orçamental” e que o governo “não consegue conter a despesa pública”.

O vice-presidente da bancada parlamentar do PS, António Gameiro, afirmou na Assembleia da República que a consolidação orçamental “reflete a tónica do governo de um enorme aumento de impostos em 2013. Os portugueses percebem bem, ao preencherem a declaração de IRS e ao pagarem o IMI, quanto custa ter esta execução orçamental. Como assinalaram o Banco de Portugal e o Conselho de Finanças Públicas, esta consolidação orçamental é estritamente feita com base nesse enorme aumento de impostos”.

O deputado socialista destacou ainda que a execução orçamental “demonstra que há lixo escondido debaixo do tapete, dívidas que não estão pagas, cerca de dois mil milhões de euros” e exemplificou: “a troika disse que há pelo menos 300 milhões de euros de dívidas do serviço nacional de saúde por pagar, mais ainda ficam 1700 milhões debaixo do tapete”. “Se, como diz o governo tudo está bem e se até há uma almofada financeira, porque não paga o Estado o que deve, nomeadamente às pequenas e médias empresas?”, interrogou-se António Gameiro. Para o deputado a maioria e o governo “embandeiraram em arco com esta consolidação orçamental. Mas, se está tudo tão bem, para quê planear mais cortes nas pensões até ao final de abril e por que razão é necessária uma nova tabela remuneratória para reduzir os salários dos funcionários públicos?”