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Europa social sem espaço para a extrema-direita exige políticas comuns para indústria e habitação

Europa social sem espaço para a extrema-direita exige políticas comuns para indústria e habitação

O Partido Socialista não aceita que países da periferia europeia, como Portugal, Espanha e Grécia, fiquem condicionados a terem as suas economias resumidas a serviços e turismo, conforme enfatizou, ontem, em Torres Vedras, Pedro Nuno Santos, numa intervenção em que voltou a reivindicar uma estratégia comunitária para a indústria e para a habitação na União Europeia.

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Ao participar no acampamento de Verão promovido pela Juventude Socialista – JS Summer Fest 2024, em curso até domingo –, o líder socialista indicou serem estas “duas batalhas importantes” para “garantir uma Europa social, onde a extrema-direita não tenha espaço”.

“Só vamos conseguir derrotar a extrema-direita se os cidadãos europeus sentirem que a política lhes dá resposta aos seus problemas”, sustentou Pedro Nuno Santos durante a sua intervenção no painel ‘Como podemos garantir uma Europa social’.

Neste espaço de debate, que também contou com a participação da eurodeputada socialista Marta Temido, o Secretário-Geral do PS avisou que, “sem estratégia comum para a industrialização da União Europeia, teremos países com maior capacidade de apoiar os seus setores a se distanciarem dos países da coesão”.

“Não queremos que a indústria se concentre apenas nas economias mais ricas da Europa, na Alemanha ou em França. Queremos que a periferia europeia também tenha setores industriais avançados”, clarificou o líder do PS, exemplificando com os setores da energia, metalomecânica e saúde.

Também a habitação requer, sublinhou Pedro Nuno Santos, a implementação de “políticas europeias”, porque, destacou, “todos os países da União Europeia enfrentam problemas graves no acesso a casa”.

“É um problema europeu que exige uma resposta europeia”, concluiu o Secretário-Geral do PS perante uma vasta assistência de jovens militantes e simpatizantes socialistas reunida na Praia de Santa Cruz, junto ao líder da JS, Miguel Costa Matos.

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