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Eurico Dias: "O Executivo deve abandonar a sua política de braços caídos perante o …

Eurico Dias: "O Executivo deve abandonar a sua política de braços caídos perante o …

O PS acusou hoje o Governo de paralisar a administração pública com atrasos nas nomeações de dirigentes, como sucede com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), organismo “fundamental” para responder ao “flagelo” do desemprego.

Eurico Brilhante Dias, numa declaração no Largo do Rato, referiu o caso dos 325 dirigentes do IEFP que terminaram na passada terça-feira a sua comissão de serviço, não tendo até agora o Governo nomeado substitutos.

O secretário nacional do PS deu outro exemplo: “Os centros de Novas Oportunidades que estão a ser fechados, com milhares de pessoas a irem para o desemprego, e a última notícia de que os Centros Novas Oportunidades do sector privado também eles encerrarão”.

Tudo isto, sublinhou, num contexto de aumento do desemprego, que atingiu em junho “a maior taxa de sempre”.

“Este exemplo do IEFP é uma boa fotografia deste Governo. Um ano em funções, um ano de paralisação. Um ano em funções, um ano para definir chefias e dirigentes. Como é que queremos que o Estado funcione e que os organismos públicos funcionem se aqueles que devem liderar as equipas, aqueles que devem atuar junto do terreno, estão nomeados de forma precária, sucessivamente de forma precária, à espera que os organismos da administração pública estabilizem”, acusou.

Eurico Brilhante Dias sublinhou que “o problema original que causa esta paralisação começa com a formação do Governo, e começa com o facto de este Governo ter uma orgânica absolutamente impossível”.

“Essa escolha, essa escolha que tem mais de um ano, está a causar fortes danos na administração pública e, ao mesmo tempo, paralisa muitos institutos fundamentais para resolver a crise”, acrescentou.

Segundo o socialista, o Executivo deve abandonar a sua “estratégia de braços caídos” perante o desemprego, “o maior flagelo da sociedade portuguesa nos dias que correm”, e ser “atuante” junto dos “agentes económicos e sociais” para combater este problema.

O dirigente do PS apelou ainda a que as 325 nomeações que têm de ser feitas para o IEFP, entre “chefes de serviço e responsáveis regionais”, sejam um “processo transparente”, “que permita que os portugueses reforcem ou tenham confiança na administração pública que os serve”.