#EstudoEmCasa com novidades para o novo ano letivo
Acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, o ministro começou por salientar que, devido ao período de confinamento causado pela pandemia, no final do ano letivo passado, foi importante que as primeiras semanas do novo ano letivo servissem “para consolidar e recuperar as aprendizagens”.
Depois desta primeira fase, prosseguiu, “temos, a partir desta manhã [segunda-feira], novos blocos pedagógicos, com temas concretos que podem dar uma resposta muito importante às necessidades educativas das nossas crianças e dos nossos jovens e que podem ser uma ferramenta muito útil aos professores”.
Tiago Brandão Rodrigues sublinhou que “o grande objetivo” é continuar o regime das aulas presenciais, salientando que “nada substitui o papel do professor em sala de aula”.
Todavia, realçou, “com a experiência que tivemos no último trimestre do ano letivo 2019-2020, entendemos a mais valia que pode ser para as nossas escolas, para os nossos alunos, a existência de uma ferramenta e de um conjunto de recursos temáticos e didáticos como estes”, defendendo que esta ferramenta deve ser “um companheiro para o estudo ao longo deste e dos próximos anos letivos”.
Novidades do novo modelo
Iniciativa que resultou de uma parceria entre o Ministério da Educação e a RTP, o #EstudoEmCasa apresenta, para o novo ano letivo, algumas novidades relativamente ao anterior modelo.
Uma dessas novidades prende-se com a criação de uma equipa de coordenação e de uma equipa específica para o seu desenvolvimento, composta por cerca de quatro dezenas de professores e quatro intérpretes de língua gestual portuguesa.
Esta nova fase terá, igualmente, uma incidência particular no Ensino Básico, iniciando-se a 19 de outubro, para acompanhar o calendário escolar definido pelo Ministério da Educação, organizando-se os conteúdos diários em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se assim a maior parte das componentes curriculares, numa abordagem disciplinar e interdisciplinar.
As transmissões vão ocupar a grelha da RTP Memória, das 9h00 às 16h30, com conteúdos que fazem parte das Aprendizagens Essenciais. Tal como no ano letivo passado, os blocos da manhã são dedicados aos 1º e 2º ciclos e os da tarde ao 3º ciclo, fazendo por norma a disciplina de Português Língua Não Materna a transição entre os dois turnos.
Novos recursos
Por já não se tratar de responder uma situação de premência, como no período de confinamento e ausência de aulas presenciais, a Direção-Geral da Educação concebeu os novos recursos de forma ainda mais estruturada, constituindo “um dos mais ricos, completos e transversais produtos pedagógicos produzidos nos últimos anos”.
Destaca-se a autonomização do 1º e do 2º anos, que decorre da necessidade de adequação às especificidades deste início de ciclo, marcado pela aquisição da escrita e da leitura.
Alargamento ao secundário
O #EstudoEmCasa 2020/2021 contemplará também o alargamento ao Ensino Secundário, com conteúdos a serem disponibilizado em novembro. Apesar de este nível de ensino ter a mesma equipa educativa e o mesmo número de blocos semanais, estes serão organizados em blocos temáticos que podem ser abordados de forma sequencial ou isoladamente, ficando acessíveis na RTP Play e na app respetiva, para serem utilizados como reforço das aprendizagens, especialmente fora da sala de aula.
O #EstudoEmCasa 2020-2021 para o Ensino Básico será transmitido na RTP Memória, nos canais TDT (posição 7), Meo (posição 100), Nos (posição 19), Vodafone (posição 17) e Nowo (posição 13).
Os conteúdos ficam igualmente disponíveis em https://www.rtp.pt/estudoemcasa (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados); https://estudoemcasa.dge.mec.pt (onde estão alojados os conteúdos que os professores utilizam em cada bloco); e na App #EstudoEmCasa.