home

Estratégia nacional para fomentar o empreendedorismo

Estratégia nacional para fomentar o empreendedorismo

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou ontem a Startup Portugal, uma estratégia nacional com 15 medidas para o fomento do empreendedorismo, sublinhando que “temos que aproveitar as ideias que criem riqueza”.

António Costa falava na inauguração das novas instalações da Uniplaces, na baixa lisboeta, uma plataforma online para que os estudantes encontrem alojamento, tendo afirmado que quer replicar com a Startup Portugal, a nível nacional, aquilo que foi feito na Startup Lisboa.

O primeiro-ministro defendeu que é preciso “fazer do país um grande país empreendedor, onde cada ideia tem a oportunidade de se realizar e um país que derruba todas as barreiras que surjam à concretização das ideias”.

Segundo António Costa, as 15 medidas que fazem parte desta Estratégia Nacional para o Empreendedorismo têm um objetivo simples: “Cada uma daquelas medidas visa que cada boa ideia que surja se possa tornar numa boa empresa no futuro”.

Por isso, acrescentou, “temos que criar condições para atrair capital, pessoas, talento, abrir mercados, criar condições e romper limitações administrativas para testar o que é novo”, sendo necessário, frisou, “derrubar barreiras e criar liberdade para que as ideias possam florescer”.

A Startup Portugal é uma estratégia nacional para o empreendedorismo, que visa responder às necessidades das iniciativas empresariais e dos empreendedores desde o primeiro dia: desde a semente passando pela incubação e aceleração e toca ainda no investimento internacional e nos clientes internacionais.

A estratégia Startup Portugal, que será implementada e coordenada pela Portugal Ventures, inclui 15 medidas de apoio ao empreendedorismo, entre as quais se contam medidas fiscais, de simplificação, de apoio, de financiamento, de atração de investigadores, fabricantes e investidores, e de promoção externa:

  • Programa Semente, que concede benefícios fiscais a quem investe em startups numa fase inicial;
  • Criação de uma rede nacional de incubadoras e aceleradoras;
  • Criação de uma rede nacional de Fab Labs;
  • Criação de uma aceleradora de referência nacional, para promover no estrangeiro as aceleradoras nacionais, de modo a captar startups ou outros projetos;
  • Programa Momentum, que permite a um licenciado que tenha beneficiado de bolsa de ação social criar a sua startup;
  • Linhas de apoio a Business Angels e fundos de capitais de risco;
  • Criação da Zona Franca Tecnológica – Portugal, facilitando os testes a tecnologia de ponta em vários sectores;
  • Lançamento das Call Startup Portugal, com o apoio da Portugal Ventures;
  • Lançamento do Startup Voucher, apoiando jovens com formação universitária a desenvolverem projetos empresariais;
  • Orientação do Programa Simplex, de modernização da administração pública, também para as startups;
  • Regulamentação de novas formas de financiamento – Equity Crowdfunding e Peer-to-Peer;
  • Criação de fundos de coinvestimento (Matching Fund) para capitais de risco;
  • Criação de fundos de coinvestimento (Matching Fund) para Bussiness Angels.

O Startup Portugal irá ainda coordenar o evento Web Summit e organizar a presença de startups portuguesas em diversos eventos tecnológicos.