Estratégia de proximidade e diálogo arranca no Alentejo
A ideia, segundo o ministro e o secretário de Estado, é ajudar a consolidar o papel da Cultura enquanto fator primordial ao desenvolvimento e coesão social, elemento agregador e integrador, definidor da afirmação de identidade e de sentido de comunidade.
O “Mais Cultura” pretende, por isso, empreender uma estratégia de proximidade, de diálogo, de partilha de conhecimento e de experiência entre todos os agentes ativos na construção das políticas culturais, fomentando um trabalho em rede entre a Administração Central do Estado, as Administrações Regionais e as entidades e agentes culturais locais.
Conforme adiantaram os governantes, o Mais Cultura vai ao encontro dos lugares de cultura do país, valorizando a realidade patrimonial e artística de cada território e promovendo o processo de construção partilhada das políticas públicas.
A primeira jornada decorreu a 6 e 7 de dezembro e incluiu visitas ao Museu de Évora, à Fundação Eugénio de Almeida, ao Laboratório Hercules, à Biblioteca Pública, à Igreja de São Francisco, almoço com instituições e agentes culturais, visita à Casa-Atelier João Cutileiro, ao mosteiro de São Bento de Castris e ao Teatro Garcia de Resende.
Castro Mendes e Honrado visitaram igualmente o Paço Ducal e ao Museu Biblioteca da Casa de Bragança, em Vila Viçosa, e a Adega Mayor, em Campo Maior, a Coleção Ana Marin e Jorge Gaspar e a Igreja Matriz, no Alvito.
A Vila Romana de São Cucufate e o Centro de Arte Contemporânea do Quetzal, na Vidigueira, a cidade romana de Miróbriga, em Santiago do Cacém, e o Centro de Artes, a Escola das Artes do Alentejo Litoral, bem como a Casa Museu Vasco da Gama, em Sines, também constaram do roteiro do Mais Cultura desta semana.
Em Évora, Luís Castro Mendes, elogiou o projeto ligado ao património e às artes que está a ser desenvolvido no Convento de São Bento de Castris, manifestando a sua confiança em que serão alcançados “bons resultados”.
Denominado “Sphera Castris”, o projeto consiste na criação de um polo expositivo e centro experimental das artes e património para promover o património cultural e a educação artística e potenciar o empreendedorismo e novas abordagens criativas.
Desenvolvido em parceria por várias entidades da região, o plano prevê, até 2020, com apoio de fundos comunitários, a recuperação total do convento e a instalação de laboratórios e residência artísticas, entre outras estruturas.
Luís Castro Mendes declarou ter gostado do projeto que lhe foi apresentado pela equipa da Direção Regional de Cultura do Alentejo, considerando que “há muito trabalho a desenvolver”, tendo em conta o atual estado de degradação do edifício.