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“Estou neste combate para o travar até ao fim”

“Estou neste combate para o travar até ao fim”

Manuel Alegre pediu hoje para que não se faça “batota” na política, afirmando que, ao conhecer “uma certa sondagem” hoje, teve o mesmo sentimento da noite em que foi anunciada a “pseudo derrota” de Humberto Delgado.

No discurso durante o jantar comício em Águeda – que conta com a presença de José Sócrates e Almeida Santos – Manuel Alegre relembrou que o seu combate “é um combate político” e que não insulta os seus “adversários”.
“Mas não gosto de batota na política, não gosto de batota na democracia. E estou neste combate para o travar até ao fim”, garantiu. Manuel Alegre pediu, então, perante uma sala cheia na sua terra natal, que “não façam batota na democracia”.
“Eu hoje, ao ler uma certa sondagem, senti dentro de mim um sentimento parecido com aquele que tive – e que mudou a minha vida – no dia e na noite em que anunciaram os resultados da pseudo derrota do General Humberto Delgado”, relembrou.
Alegre voltou a pedir que não seja feita “batota” nem “manipulação” e que nada vencerá a determinação e convicção democrática.
“E também precisamos de um Presidente que não tenha medo de ser escrutinado. E que não adie, porque isso é sinal de arrogância, para depois do dia 23 as respostas às dúvidas e às perguntas que lhe são feitas e deviam ser esclarecidas para bem da República, com clareza e transparência democrática”, condenou.