Este Orçamento vai ao encontro da melhoria de vida das pessoas
No dia em que arrancam as jornadas parlamentares socialistas, a primeira vice-presidente do grupo parlamentar e Secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, em entrevista ao «Jornal de Notícias», sublinha que os compromissos do PS com os portugueses estão a ser cumpridos e assegura que os militantes do partido estão “confortáveis” com a atual solução governativa e “confiantes” que o Executivo liderado por António Costa cumprirá a legislatura.
Lembrando que o país foi sujeito a quatro anos “de fustigação, de massacre social e de empobrecimento” impostos pela direita, Ana Catarina Mendes sustenta que “este é um Orçamento que vai ao encontro da melhoria da vida das pessoas”.
A Secretária-geral ajunta reforça que “foi o PS que se apresentou às eleições dizendo que queria aumentar o rendimento das famílias e a capacidade das empresas em gerar emprego”, dando como exemplo das políticas já prosseguidas para dar cumprimento a este compromisso o aumento do salário mínimo, a reposição dos mínimos sociais e o fim dos cortes na Função Pública. “O que está inscrito no Orçamento é o programa de Governo do PS”, afirma.
Transparência na comunicação com os portugueses
“A necessidade de transparência e de comunicar aos portugueses o que está a ser feito” traduz ainda, como salienta a Secretária-geral adjunta socialista, uma forma diferente de o atual Governo estabelecer uma relação de confiança com os cidadãos. Um imperativo tão mais importante, salienta, quando os últimos quatro anos “foram marcados por um Governo que enganou os portugueses durante a campanha eleitoral e a sua governação”.
Ana Catarina Mendes lamentou também a postura do anterior primeiro-ministro durante as negociações que o atual Governo manteve com Bruxelas sobre o documento orçamental do país. “Temos de ter a noção de que aquilo que Passos Coelho fez em Bruxelas foi atacar o Governo e pôr em causa a aprovação do Orçamento. O que fez foi, diria, lamentável”, sublinhando que os consensos a que aludiu o primeiro-ministro, António Costa, são em defesa do Estado português.
Na entrevista, a Secretária-geral adjunta do PS apontou ainda para os combates políticos que se avizinham, nos quais o partido se encontra já concentrado e a trabalhar, as eleições regionais dos Açores, em outubro, e as próximas eleições autárquicas.