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Este Governo não tem emenda

Este Governo não tem emenda

Em reação às notícias de hoje de que a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) deixaria de ser provisória e tomaria um carácter definitivo de corte nas reformas e pensões, o PS considera que a situação  “de cortes e mais cortes é inaceitável”, tal como a indefinição sobre os que passarão de transitórios a definitivos. 

Alberto Martins disse há pouco que “este Governo não tem emenda. Nós queremos verdade e queremos saber quem vai sofrer com esses cortes”, reafirmando que os únicos resultados das políticas da maioria são um “empobrecimento em geral, desagregação e exclusão social”, uma realidade que “coloca Portugal na cauda da Europa, coloca Portugal em grandes dificuldades”. O PS considera que é necessário mudar o rumo e “este Governo perdeu há muito a sua legitimação social e constitucional. A legitimidade democrática por vezes não é o bastante”, afirmou o líder parlamentar socialista, acrescentando que “esta política é um desastre para Portugal e para os portugueses, sobretudo para os mais pobres”.  

Num momento da vida em que as pessoas necessitam de maior segurança e estabilidade, o Governo não deixa que os idosos saibam exatamente com  que podem contar e quais os cortes adicionais que irão sofrer. Sem se conhecer nenhum estudo sério, anunciam-se cortes avulsos, demonstrando que o Governo está totalmente isolado e não ouve nem cidadãos, nem os parceiros sociais. Espera-se que o Governo tenha a coragem de admitir quais os cortes que combinou com a troika para o DEO (Documento de Estratégia Orçamental).