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Este é um orçamento português e virtuoso

Este é um orçamento português e virtuoso

O Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Carlos César, definiu o Orçamento do Estado para 2016 como “o da mudança” que reforça os direitos dos portugueses contra “mais e mais austeridade”. Ao discursar na Assembleia da República, na sessão de encerramento da discussão na generalidade do Orçamento de Estado, o líder parlamentar socialista destacou a “natureza multipartidária. Todos têm o mesmo empenhamento na defesa da mudança, na defesa da autonomia do país e na procura da defesa dos direitos e dos interesses dos portugueses”.
Este é um orçamento português e virtuoso

“Este é o Orçamento mais português que poderia hoje ser apresentado” que resulta não de uma imposição, mas sim de persistência e negociação. “Este não é o Orçamento que nos impuseram, mas é sim um Orçamento que conseguimos, que conseguimos pela persistência e pelo diálogo e que é, ao mesmo tempo, um Orçamento de mudança e de confiança. Um Orçamento em resultado dos condicionamentos gerados na governação anterior e na envolvente económico-financeira externa, é certo, mas também resultado de um diálogo desenvolvido no plano das instituições europeias e entre os parceiros sociais e políticos que apoiam este novo ciclo de governação em Portugal”, disse.

Destacando o “bem-sucedido” diálogo europeu, Carlos César sublinhou que “não nos curvámos nem nos arrogámos com sobranceria, mas não ignorámos a forma como queremos que nos olhem a partir do exterior. Não descuidámos para o país o que não devia ser descuidado e não contemporizámos com o que só nos prejudicaria”.

Diferente atitude assumiu o PSD que “não apresenta propostas de alteração nem aponta outros caminhos a seguir. O vazio é o projeto político que têm mais à mão”, afirmou Carlos César, que diz ainda que os sociais-democratas “não podem confessar” as suas ideias: “Mais propostas de austeridade, mais e mais austeridade, como tinham prometido a Bruxelas para este ano de 2016”.

“Com este Orçamento do Estado, os portugueses terão mais rendimento, mais apoios sociais, a política fiscal terá maior justiça, as empresas mais apoios e as administrações regionais e locais mais meios, as contas públicas menos défice e menos dívida. Não fosse o mais, ele já seria por isso um orçamento virtuoso”, concluiu.